sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015



A idéia de Igreja Mil Membros ou o Evangelho Horizontal é mais um contribuição da minha parte naquilo que tenho proposto em ajudar ou tornar o conhecimento bíblico mais acessível a todos indistintamente; diferente do comércio da fé que nos é impingido por todos os lados pelos pastores caça-níqueis.


AGRADECIMENTO

  Aproveito de igual modo, para agradecer de todo meu coração à forma receptiva e carinhosa como os meus atuais treze Blogs (agora catorze) de Estudos estão sendo visitados por milhares de pessoas no Brasil, e em mais quarenta (40) países ─ alguns dos Temas, mais visitados no exterior do que no Brasil. Isto enseja o meu muito obrigado, e ouso ainda lhes pedir mais, que divulguem esses meus Estudos sobre Temas (assuntos) específicos, porquanto, como pode ser constatado nos mesmos, eles foram e são produzidos com a máxima seriedade na direção de ser útil a todos nós seres humanos... Também lhes informo que estou aberto às contestações sérias que visem ajudar esse intercâmbio de idéias e conseqüentemente a todos nós como indivíduos... Para acessar os demais, dos atuais trinta (30) Blogs, clique no link perfil geral do autor (abaixo da minha foto) e a lista aparecerá, bastando clicar no título de cada um para acessá-lo. 

            
CONSIDERAÇÕES INICIAIS


IGREJAS MIL MEMBROS OU O EVANGELHO HORIZONTAL

1
         Antes de começar este pequeno Estudo neste Blog, que é o nono da série de trabalhos propostos por mim, aproveito para lhe informar, que embora tenha o propósito de chegar a cinqüenta Blogs sobre vários assuntos postados. Tenho um estudo sobre Escatologia, cujo título é O que é Necessário para Começar Entender Escatologia, o qual corresponde agora, quando o estou revisando, a 512 páginas (que acredito chegará a 550 paginas) no formato de 21cm x 14cm, sendo que, pretendo editá-lo em livro e não o postar em Blog; inclusive, algumas partes que vou transcrever do livro, também são para cumprir a promessa que fiz Num comentário no Blog SE POSSÍVEL ENGANARIA ATÉ OS ESCOLHIDOS, endereço    www.riquezasatodocusto.blogspot.com ,no dia 18 ─ 03 ─ 2011. Um terço da obra em apreço discorre sobre a fantasia bíblico-escatológica que se criou sobre o determinado personagem tratado com ironia por João em suas epístolas, o chamado anticristo (aqui em pequenos trechos). Pelo ementar fato, decididamente não existir a mínima base bíblica para que este considerado inimigo público número de toda humanidade, porquanto foi e é como João explicou, a de anticristos (plural), os quais já existiam naquela época, conforme I João 2. 18-19    Filhinhos, esta é a última hora; e, conforme ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a última hora (final do primeiro século). Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos. João nos informa que na sua época já havia muitos anticristos    os quais são por definição óbvia, aqueles que agem e ensinam contra os ensinamentos de Cristo  ─, exatamente como vimos no decorrer da história os vários anticristos já existidos como tal (inclusive os do tempo de João); e presentemente os inúmeros vendilhões da fé, que são os anticristos do passado, os de hoje e os ainda por vir que possivelmente existirão; e não O PEÇONHENTO ANTICRISTO grandão dessa Escatologia mal-estudada que é difundida por vários ditos estudiosos.

2
           No seguimento da obra identifico o livro do profeta Daniel com o que contem o roteiro escatológico de todo o plano de Deus para a humanidade; também mostro de maneira evidente não ser correto e possível fazer Escatologia ou construir bases de ordenação cronológica para este Tema partindo dos relatos dos evangelhos e das diversas epístolas    que poderão ser usadas tão-somente como complemento das informações do livro de Daniel e do Apocalipse  ─; conforme texto desse meu livro em apreço, no qual mostro parte, nesta transcrição, que segue:   Reiterando, outra coisa importantíssima a considerar é que não se pode fazer Escatologia a partir dos evangelhos e das epístolas, e sim primeiramente do livro de Daniel; o qual informa todo o roteiro escatológico do plano de Deus, e depois o Apocalipse, que se entrelaça com o roteiro de Daniel e completa toda a trajetória comprobatória de como Deus conduziu e conduz esses acontecimentos na história; só então, após considerar a base nesses dois livros, podemos e devemos juntar as informações contidas nos evangelhos e nas epístolas às conclusões finais. Mas, necessariamente nessa escala de peso na valorização de cada uma das fontes de informação e na ordenação cronológica de montagem que tenho proposto aqui para esse assunto. No seguimento mostrarei sete fragmentos (partes do texto anterior às trinta respostas) do total desse livro que pretendo editar.

              Fragmento I do livro  

SUMÁRIO

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Prefacio ..............................................................................

Apresentação .....................................................................

Roteiro de Perguntas ........................................................
   
Considerações iniciais ...................................................

A verdade sobre o tempo e a filosofia .........................

Preâmbulo ....................................................................

1 ─   Simetria de Sistematização ................................

2 ─  O Pretenso anticristo ..........................................

3 ─ Os evangelhos e as epístolas não são base inicial para escatologia .....

4    Os falsos eventos bíblicos escatológicos ...................

         5    Onde estão atualmente os salvos e os perdidos?.......

         6    As sete igrejas do Apocalipse ..................................


Capítulo único ..................................................................

1         As trinta respostas às perguntas .........................












              O QUE PRECISAMOS SABER PARA COMEÇAR
                                 ENTENDER ESCATOLOGIA


APRESENTAÇÃO

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Prometi no ano de 2003, no meu primeiro livro, Ceia, sim! Cruz, não!, que escreveria sobre Escatologia, em conseqüência, neste livro, que será o terceiro de uma série de títulos que pretendo escrever, procurarei resgatar aquela minha anterior promessa. O meu terceiro Trabalho O Mover do Espírito, sobre Teologia Sistemática ─ o qual acabei por fragmentá-lo em diversos Blogs postados na Internet... O escrevi usando para mim a primeira pessoa do singular, por ter o livro basicamente todo o seu enfoque em nível de discussão de Temas plenamente acadêmicos, entretanto postulo o direito de fazê-lo normalmente sem os entraves que nos são colocados via regra acadêmica, daí, essa minha apresentação mais incisiva. Aqui neste, também estarei usando a primeira pessoa do singular, por ser o conteúdo desse trabalho, uma visão bem pessoal de Escatologia, como se constatará, ser  exatamente diferente das que já estão postas, as ditas Escolas Escatológicas ─ e até consolidadas como senso-comum; razão porque, desse enfoque bem próprio e veemente, como é do meu estilo. Daí, quanto ao exato entendimento desse meu posicionamento e modo de fazer, transcrevo a seguir ipsis litteris os textos das minhas considerações sobre o assunto, que inclusive consta do meu primeiro Blog: SÓCRATES VERSUS PLATÃO VERSUS MACHADO VERSUS O AMOR, endereço ─  www.socrateplataomachado.blogspot.com ... Início da Transcrição: 


                                    CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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             Antes de entrar na efetiva apresentação desse meu terceiro trabalho; quero informar mais uma vez de maneira muito clara, essa minha já repetida intenção sincera e equilibrada, embora veemente, de ser eu, mais uma das pequenas pedras que clamam por um melhor estudo e o pleno alinhamento quanto ao que a Bíblia efetivamente ensina. Também ponderar aqui, que tenho no primeiro livro, Ceia, sim! Cruz, não! Defendido que a Bíblia tem no seu conteúdo a sua própria regra de sistematização que se encontra em Isaías 28. 9-13, que estarei usando neste livro e de igual modo o parâmetro dessa regra, que está em João 8. 13-18, que denominei de simetria de sistematização.

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            Semelhantemente criei o neologismo Concomitância do Contraditório, que mais uma vez explicarei o que vem a ser... Quanto a essa minha concomitância do contraditório, cuja denominação seria gramaticalmente incorreta, porquanto o que é concomitante é concomitante a ou com e não do; ela é exatamente ter proposições ou “teses”, caminhar junto em concomitância com o contraditório; estando obrigado, para ser conseqüente, explicar a sua improcedência ou render-se a ele... Também o denomino ou o explico como mecanismo e processo e não exatamente como regra a minha concomitância do contraditório , para que a Idéia da plena dependência de explicar o contraditório daquilo que queremos estabelecer como verdade nos leve a rendermo-nos a ele no caso de não conseguir contradizê-lo  ; para que esse mecanismo seja algo que deve (realmente) ser levado em conta dentro de qualquer questão que julguemos polêmica.  Porque o pressuposto de polêmica demanda grave contraditório. Fui criticado e questionado por não seguir o silogismo aristotélico, entretanto não tenho decididamente a obrigação de segui-lo, até porque, dentro da dialética; Aristóteles me permite outro caminho, que é o do “problema” ou o da efetiva “tese” e ou contestação...

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            Quanto ao silogismo; se você está consciente    se não estiver, terá que estar! Que os escritos da lei e os profetas do Antigo Testamento, também os escritores do Novo Testamento e os que neles acreditaram, seguiram e ensinaram, somam um número expressivo e qualificado obviamente, pois foram eles que construíram tudo quanto à fé cristã  ; terá que concluir que isto contempla o “amplamente aceito” do silogismo, e mais ainda: Jesus, o Filho de Deus  que é o filósofo e mestre por excelência e é também, o centro de todo o ensino e relacionamento com Deus o Pai    irá, de igual modo, contemplar plenamente o “filósofo ou o doutor eminente” da mesma regra  silogística.

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            O meu posicionamento veemente quanto ao não ter obrigação de seguir o silogismo de Aristóteles, e ao mesmo tempo constatar que ao ir direto ao escritor bíblico estou cumprindo essa mesma Idéia silogística... Leva-me a conclusão ou a de fato constatação de que o não precisar me munir de doutores outros para a interpretação ou sistematização do texto sagrado; está também de fato provado nas inconseqüentes praticas errôneas presentes no nosso polêmico universo doutrinário, no qual se têm contemporizado com uma série de incongruências  já há muito tempo, consideradas intocáveis que não resistem à menor análise bíblica, quando séria e bem fundamentada. 

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           Creio como plenamente entendido, que eu tenho todo o direito legal, filosófico, cultural e espiritual de interpretar a Bíblia, e de igual modo, mereço da parte de todos; o devido respeito quanto a isto, e com toda a humildade e também veemência, afirmo sem nenhuma dúvida; que o estudo sério dos meus trabalhos que são simples, todavia, em muito ajudará a romper os “grilhões acadêmicos” dos alinhamentos passivos com ditos grandes teólogos aos quais muitos se têm prendido (submetidos, agrilhoados), além do que seria racional, razoável, aceitável e até espiritual ; parece repetitivo e redundante, todavia é perfeitamente pertinente.  
   
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            Ainda, o que poderia caber aos meus trabalhos que foram e continuam sendo feitos com seriedade e espiritualidade; seria o efetivo “paralogismo” ou raciocínio involuntariamente falso; como o do próprio Aristóteles sem considerar a controvérsia com Copérnico e com Galileu; mas sim quanto à defesa dos “quatro elementos”, terra, água, fogo e ar, que nortearam a vida científica da humanidade por mais de 2000 anos, justamente pelo peso de Aristóteles na sua defesa  ; que estivera espremido entre Demócrito (460-370 a.C.) e Epicuro (310-270 a.C.), contemporâneo de Aristóteles por cerca de vinte anos, de quem temos o seguinte registro sobre o átomo: (aforismo) É, além disso, necessário que os átomos se movam com igual velocidade quando avançam no vazio sem se chocarem com coisa alguma; com efeito, os pesados não se moverão mais velozmente do que os pequenos e leves. Que também defendia a Idéia do átomo e não a dos quatro elementos como ele; que ignorando a Epicuro e outros, só veio dar lugar para a concepção do átomo, a bolinha de Demócrito, por meio da também bolinha recheada de John Dalton (1766-1844), mostrada de forma empírica. Mas, para concluir isto quanto a mim, vocês terão que estudar seriamente a Bíblia e também esses meus Trabalhos.

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            Agora sobre o meu neologismo concomitância do contraditório; ele não é plágio do silogismo ou problema ou ainda da tese hegeliana    para a qual caminha a antítese por intermédio da empírico-histórica síntese que se torna tese no absoluto não tendo também o termo médio embora esteja obviamente dentro da dialética... A minha concomitância do contraditório pressupõe naquilo que queremos fundamentar ou de forma ditatorial estabelecer, o não alinhamento com a proposição maior  que é a maior em função do seu predicado e adjetivo, ou a menor, e muito menos o concluir  , porque o “fundamentar o que queremos” desse meu neologismo se apresenta como “conclusão ditatorial”  o que poderia fazê-lo parecer com o silogismo de Aristóteles ou o absoluto da dialética de Hegel... Porque diferentemente o meu contraditório explicado, tem em princípio o mesmo peso (valor) que o fundamentar o que queremos, o qual  permite, aceita, discute e pode até não prevalecer e tornar-se  nulo, perdendo para o contraditório. Ou poderia até ser uma espécie de bi-exegese, quando se faria uma exegese daquilo que se quer fundamentar e também outra do que nos parece não ser verdadeiro ou exatamente o contraditório; que após a feitura das duas se opta pela mais coerente... Viu!?    Não sou assim tão  ditador ou inconseqüente como você estava pensando...

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           Você ainda está pensando que a minha concomitância do contraditório é plágio do silogismo ou até algo vazio e inconsistente? Não! Pelo contrário, ela é, em última análise um expediente coercivo, que não nos permite a leviandade de plenamente fundamentarmos aquilo que achamos e fugir quando contestados, pela tangente da sofisma, aqui literalmente o que corresponde na nossa língua, quando deixamos marcada a nossa posição (aquilo que defendemos) e abandonamos o contraditório, com aquela leviana e célebre afirmação: esse assunto é polêmico. 

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O mecanismo da minha concomitância do contraditório, como já detalhei, é diferente do silogismo de Aristóteles e de igual modo não se alinha com a tese, antítese e síntese de Hegel; pois em última análise ele é um mecanismo de auto-avaliação continuamente em trânsito ou dinâmico, quando vou paulatinamente me informando, lendo a Bíblia e buscando informações de outras fontes, e já trabalhando de maneira concomitante e séria, as vertentes ou pontos que aparentemente se mostram antagônicos. Não sendo assim o silogismo, e muito menos a dialética de Hegel, cuja antítese, se torna síntese ou por meio dessa síntese  retorna à tese como o absoluto.

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          Por esses motivos o mecanismo usado no processo dessa minha concomitância se aproxima mais da maiêutica de Sócrates; que é um processo de construção de “parir” idéias, que tem dentro de si a proposição maior e menor, assim como a tese e antítese e todo qualquer contraditório que lhe caiba, já resolvidos na sucessão de perguntas e respostas, cuja idéia “parida” não será a “conclusão ou a síntese” e sim, o nascer da idéia que terá em si os “genes” das  fontes usadas na sua gestação. Reproduzirei no subtítulo filosofia II, que é parte do Preâmbulo, os diálogos de Sócrates com amigos, quando foi exercida por ele a maiêutica, sendo um deles, Transímaco, que era filósofo sofista. Dito isto, entendam que a minha concomitância não visa parir idéias, mas sim chegar à efetiva verdade do que já existe na Bíblia ─ também a uso em obras de ficção ─, ou a sua correta interpretação... Porque no processo dessa minha concomitância; diferente de consolidar a proposição maior, ou ajustar-se com a menor, e posteriormente concluir (silogismo); como até brinco, evocando coisas da infância, no subtítulo do primeiro capítulo, Filosofia IV: O Arque e a efetiva Metafísica, quando “concluo e sintetizo”, que o pressuposto maior é sempre vencedor, que me perdoem Aristóteles e Hegel, pois  Proposição Maior ou Tese, vencem a Menor (incorporando-a) ou Antítese... É pertinente, de alguma forma, essa abordagem jocosa, porquanto este subtítulo inicial é justamente um grito contra o patrulhamento acadêmico que nos é imposto de maneira pouco razoável e racional. 

  Fragmento II do livro  

A VERDADE SOBRE O TEMPO E A FILOSOFIA

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Também é bom que se diga nessa parte inicial desse Estudo, em grandes letras; e já devia ter dito isto desde a apresentação, que:    Toda nossa, nós seres humanos, relação com Deus, ou se preferirem, com a Divindade; se dá ou contempla o antropomorfismo e a antropopatia que é atribuir a Deus forma e sentimentos humanos, e também a nossa unidade de tempo é o cronos, hora, seus múltiplos (ou divisões) e submúltiplos (ou divisões); tanto que Deus o Pai enviou o seu Filho, o Senhor Jesus em forma humana, antropo e relativo ao planeta terra, onde a  unidade de tempo é a hora... Também peço que esqueçam nas suas sistematizações quando das exegeses, como alguns não têm feito, de coisas como: Teoria da relatividade (Albert Einstein 1879-1955), que usa para a sua fundamentação a velocidade da luz 300.000km/s em sentido retilíneo, e a unidade de distância ano-luz, que corresponde a aproximadamente 9,5 trilhões de quilômetros; sendo o seu referencial de efetiva construção, o já ponderado RETILÍNEO, esqueçam disto em Teologia. Também o que se convencionou quanto à linha chamada do Equador (que divide os dois hemisférios) e as demais paralelas divididas em graus para norte e para o sul, que mede a latitude no sentido este e oeste; o meridiano de Greenwich, que convenciona na interseção com a linha do Equador, o marco zero e os demais meridianos divididos também em graus, 180º oeste e leste, que mede a longitude no sentido norte e sul. De igual modo convencionou-se duas outras linhas circulares: o Trópico de Câncer (norte) e o de Capricórnio (sul), respectivamente com 230 27’ 30’’ de inclinação em relação à órbita elíptica da terra versus o seu centro e o centro do sol. Essas convenções exatamente associadas ao mapeamento do esférico (geóide) da terra e do sol. Como já informei; essa teoria e seus mecanismos não têm nada a ver com a revelação simples da Bíblia versus planeta terra que é de em um dia ou 24 horas e a translação, com o seu também movimento giratório em órbita circular elíptica, com aproximação e afastamento do sol, que gera as estações do ano; isso com a velocidade de 30 km/s em volta do sol em 365,2422 dias ou um ano, que decididamente não se ajustam com o retilíneo, até porque tudo o que vou comentar aqui não colide com o enunciado por Albert Einstein    O tempo é relativo e não pode ser medido exatamente do mesmo modo e por toda a parte (relatividade relativa, diria eu)...        Que se tenha também muito cuidado com a ficção cultural da máquina do tempo (H. G. Wells    1894-1895), época dos Artigos sobre o assunto e posterior livro, e os congêneres contemporâneos: “De volta para o futuro, O exterminador do futuro” e coisas desse tipo, passado versus futuro; que se fundamentam ou se especulam erradamente a partir da teoria da relatividade, quando diferente e obviamente, tudo que se relacione com o planeta terra, parte do sistema solar, deve ou deverá ser aferido ou especulado pelos seus movimentos que são giratórios (circulares) e não retilíneos...

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Dentro dessa indevida especulação de “máquina do tempo”; para que algum terráqueo possa fazer uma viagem de retorno ao passado ou numa viagem semelhante avançar para o futuro, terá que fazer com que a terra, nos seus movimentos de rotação e translação, gire em sentido contrário (passado) ou acelere (futuro), na razão de dois dias e dois anos; para cada dia (rotação) e para cada ano (translação); onde para essa brincadeira ter lógica, seria esta a especulação correta para o nosso planeta terra...   Naveguei!!   Desculpe o coloquial, entretanto, se você “navegar” para o passado ou para o futuro    encontrará, lá como também aqui quando voltar, tudo dantes como antes! Todavia se esse girar for de muitos anos; quando você voltar encontrará o seu irmão gêmeo já idoso, entretanto a sua idade será exatamente a mesma dele, pelo tempo dele vivido aqui e o seu na viagem.  Misericórdia!.. Como é possível que teólogos e pastores especulem coisas tão absurdas e sem consistência? De igual modo, não confundir essas especulações com os fatos dos textos de Josué 10. 12-14 (por quase um dia, portanto cronos) e Isaías 38. 7-8 (dez graus no relógio solar; relativo ao dia, também cronos), e de igual modo esqueçam Ato, Simples, Essência, Gênero, Primeiro Motor, Potência, Modalidade, Virtualidade, Acidente e até do Metafísico, porquanto a revelação de Deus dada a nós através da Bíblia é  verdadeira e não falsa, por intermédio do fator de tempo HORA cronos (grego, χρόνος) e não aion (grego, αίών) ou kairós (grego, καιρός) e sim o pleno e didático  ANTROPOMORFISMO e a ANTROPATIA ou Deus dentro da didática da forma e sentimentos  humanos, Isaías 6. 1 e Apocalipse 4. 10-11, e quanto ao Senhor Jesus, os evangelhos e as epístolas, e não o metafísico, e sim pelo pleno e claro “teológico bíblico” amplamente ensinado de maneira didática no texto sagrado. Também tomem todo o cuidado com a cosmologia exacerbada dos trabalhos de Tomás de Aquino, e a anterior de Agostinho sobre o tempo; com o querer explicá-lo numa visão Cosmológica versus Teologia, quando  o texto sagrado o faz de maneira elementar através do cronos, como, por exemplo, os setenta anos do cativeiro babilônico (Jeremias 29. 10), as setenta semanas do ungido, que corresponderam a 490 anos (Daniel 9. 20-27), os um tempo, mais dois tempos e metade de um tempo, também (Daniel 7. 25b, 12. 7 e (Apocalipse 12. 14), 42 meses (Apocalipse 11. 2), 1260 dias (Apocalipse 11. 3 e 12. 6), os três períodos de tempo corresponderam a 1260 anos    do imperador Diocleciano (284-305, período de governo) a João Calvino (1509-1564) ─, conforme meu primeiro livro Ceia, sim! Cruz, não!. Ainda, as 2300 tardes e manhãs de Daniel 8. 14, os 2290 dias e os 2335 dias de Daniel 12. 12 e 13, respectivamente, tempos esses que serão ostensivamente usados  neste livro.  

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A fantasia aleatória quanto ao elemento tempo, trabalhada no mundo cosmológico; primeiramente por Agostinho e posteriormente por alguns outros teólogos em função do modismo máquina do tempo quando afirmam sem nenhuma base bíblica, que tudo o que está relacionado com o nosso planeta, já aconteceu no tempo de Deus, ignoram o “pleno tempo” terreno usado na Bíblia; no que, se dissermos em ritmo e velocidade  normal: um tempo, mais dois tempos e metade um tempo; despenderemos de um espaço de tempo ou cronos ou tiempo ou time ou zeit de cinco segundos, cuja duração será exatamente igual, seja no observatório de Greenwich, numa ilha deserta, seja no Pólo Norte ou Pólo Sul ou até no Espaço Sideral    ainda que, em lugares como esses últimos, percamos a noção de tempo ─, todavia o espaço de tempo que compreende o início e término de qualquer contagem existirá sempre... Não misturemos isso com Deus; que é eterno, portanto de fato atemporal, entretanto essa especulação de já aconteceu no tempo de Deus advinda do modismo “máquina do tempo”, não tem nada a ver com o nosso tempo plenamente cronos e relativo (mecanismo do sistema) ao planeta terra na revelação dada a nós no texto sagrado.      

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Tempo    medida de duração de algo, de alguma coisa ou de fato filosófico, período, parâmetro que compreendeu o início da contagem na sua unidade até o seu término... Isso também quer dizer ou infere, que o que é temporal, tem seu início e seu fim     sendo essa a mais didática visão de tempo no seu sentido pleno, que é a sua duração.

Por saber que Deus não teve início nem terá fim; com toda propriedade disse que Ele é “atemporal” que não corresponderia ao tempo kairós, que se refere a um momento (de qualquer tamanho), embora não tenha necessariamente duração determinada, e sim estaria mais na direção do aion, que corresponde ao tempo de longa ou longuíssima duração, por extensão semântica à eternidade... Daí concluir que o nosso tempo (cronos) está dentro do imensurável atemporal de Deus na medida da sua pequena duração, e não como se fosse tão grande ou ganhasse a dimensão de ter acontecido, estar acontecendo ou ir acontecer quando do nosso tempo dia-a-dia para esse já aconteceu, acontece e acontecerá, ou ainda repetir-se indefinidamente... Possivelmente não está sendo entendido o que eu disse até agora; todavia é exatamente dentro dessas conjecturas que poderia se encaixar a idéia mirabolante de que o que já vivemos no passado; estamos vivendo presentemente e viveremos no futuro; “já ter acontecido no tempo de Deus”. Não quero exatamente entrar na questão etimológica do tempo no idioma grego, até porque o cronos, o kairós e o aion estão dentro do atemporal de Deus; quando essa idéia de tempo aleatória, denominada por alguns teólogos de kairós, na realidade estaria mais para o aion, entretanto esse modo de pensar não se encaixa exatamente em nenhum dos casos ou objetivamente em nenhum desses tempos. Até porque, no Novo Testamento grego tem-se para marcar a Idéia objetiva de eternidade, a locução substantiva, conforme Hebreus 1. 8, Apocalipse 1. 6b, Apoc. 1. 18, Apoc. 4. 9d, Apoc. 10. 6, Apoc. 15. 7c    (...) αίώνας τών αίώνων ─  (...) séculos dos séculos. E quanto à improcedente interpretação teológica de ser kairós o tempo de Deus. O texto clássico que marca  ─ não ser essa infantilidade teológica difundida como senso comum  ─, e sim, Paulo usou esse momento kairós para identificar o início, meio e completude do Ministério terreno do Senhor Jesus, conforme Efésios 1. 10 (escrita no ano 62)    para a dispensação da plenitude dos tempos (kairós), de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra. Esta carta ─ para você que entende as nuances de uma narrativa  ─, desde o seu início tem componentes que chamam de forma objetiva para o uso de kairós, que tem o pleno entendimento etimológico do assunto tratado... Gálatas 4. 4 (escrita no ano 53, antes da anterior) ─ Mas, vindo a plenitude dos tempos (cronos), Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo de lei. Nós (aqueles que conhecem a Bíblia e seus personagens) temos informação da capacidade do grande apóstolo Paulo; também, em função das características da abordagem (narrativa); ela é basicamente permeada pelo uso do tempo cronos, exatamente na sua etimologia; que aqui, até por coerência com todo o texto da carta, ele usa cronos (que é tempo medido, ou marca um exato momento) no seu sentido semântico de identificar, não somente o exato cronológico, mas para equivaler à kairós, o momento lindo do Ministério do Senhor Jesus...                    Senão estudemos com calma o assunto... Em tempo: O fato da carta de Paulo aos cristãos de Roma ter sido escrita por Tércio e não por ele (Romanos 16. 22), porquanto ao ditá-la para Tércio escrever, ele, Paulo ditou cronos e não kairós e assim Tércio escreveu.   

         Fragmento III do livro

                   O QUE PRECISAMOS SABER PARA COMEÇAR
                               ENTENDER ESCATOLOGIA

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                              ROTEIRO DE PERGUNTAS

1 ─ O que foi a Quarta Filosofia segundo Flávio Josefo contemporâneo de alguns dos apóstolos de Jesus?
2 ─ Quais foram os quatro macro poderes que são identificados no livro de Daniel?
3 ─ Quem foi ou a quem correspondeu os dois pés de ferro  misturado com barro da estátua de Daniel 2. 34?
4    Quem foi o quarto animal terrível de Daniel capítulo 7?
5    A que correspondeu as 2300 tardes e manhãs de Daniel 8. 14 e quando se cumpriu?
6    Quando se cumpriu integralmente as 70 semanas do  ungido (Messias) de Daniel 9. 24-27?
7 ─  Como e quando se deu a Escatologia de Pedro, registrada nos primeiros dois a seis capítulos de Atos, a partir do escrito de João 21. 21-24, com a mea-culpa dele em II Pedro 3?
8    O que foi e quando aconteceu a abominação desoladora de Daniel 11. 31, citada objetivamente por Jesus em Mateus 24. 15 ?
9 ─ Quando se cumpriram os quatro cavaleiros de Apocalipse 6. 2-8?
10    Quais foram os poderes representados nos 10 chifres do animal terrível de Daniel 7. 7 e Daniel 7. 24?
11    De onde veio (origem) o título sumo pontífice?
12 ─  Quais foram os sete reis (cabeças) e o oitavo rei (a besta) de Apocalipse 17. 9-11?
13    O que foi e ainda representa o sinal da besta?
14 ─ Quantos minutos são exatamente a quase meia hora de Apocalipse 8. 1?
15    Quais foram os três chifres abatidos do animal terrível de Daniel capítulo 7?
16 ─ Quais foram os cinco (penta) patriarcados e seus respectivos nomes?
17    Quais foram os poderes e quando mudaram os tempos e as leis, conforme Daniel 7. 25?
18  ─ Quais poderes fizeram guerra contra os santos de Daniel 7. 21, seus nomes e períodos?
19    Quais e quantas foram as tribulações ou perseguições de Apocalipse 6. 9-11, e que já se cumpriram?
20 ─  Quais foram e são os dois chifres da besta que subiu da terra?
21    Quem foi e é a prostituta do Apocalipse 17. 1-6?
22 ─ Quais são os sete montes de Apocalipse 17. 9, onde a prostituta está assentada e seus nomes?
23    Quais foram as duas testemunhas de Apocalipse 11. 3?
24    Quem foi a cabeça da besta que foi ferida de morte de  e curada, de Apocalipse 13. 3?
25    Quando se cumpriu os um tempo mais dois tempos e mais metade de um tempo; que são os 42 messes e os 1260 dias ou os mesmos espaços de tempo?
26    Quando se cumpriu e a que se refere a profecia dos 1290 dias de Daniel 12. 11?
27    Quando se cumpriu e a que se refere a profecia dos 1335 dias de Daniel 12. 12?
28    Quais foram os 144.000 de Apocalipse 7 e 14?
29    Quais serão (ainda por cumprir) os 10 chifres da besta que subiu do mar de Apocalipse 13. 1?
30    Os mil anos serão vividos aqui na terra ou não? E  quanto ao juízo final?

 

                O QUE PRECISAMOS SABER PARA COMEÇAR
                                ENTENDER ESCATOLOGIA


                                                PREÂMBULO

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Quando prometi que escreveria sobre Escatologia ─ como informo no início da apresentação, tendo isso acontecido no ano 2000. Quando redigia o esboço do livro Ceia, sim! Cruz, não! Tenho presentemente observado que o processo de mudança de enfoque das mensagens das igrejas que se dizem evangélicas    que já vinha sendo mudada desde a ascensão das neopentecostais. Nesses últimos anos tem-se chegado à verbalização de um evangelho extremamente comercial e totalmente dissociado do verdadeiro  ─ ostensivamente no Rádio e na TV  ─, que é principalmente a vida eterna em Cristo Jesus e não a vida próspera e com saúde aqui neste mundo como objetivo principal... Sendo que isso torna imperioso; que agora mais do que nunca se fale ostensivamente dessa volta do Senhor Jesus para arrebatar sua Igreja, que é a essência e a objetiva mensagem do Evangelho verdadeiro.

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Se o compromisso de cada cristão é necessariamente falar dessa iminente volta de Jesus; necessário também se faz estudar e buscar entender tudo o que precederá esse evento, nas suas informações bíblicas sobre o assunto, porque “as coisas reveladas são para nós e para os nossos filhos, para que delas tomemos conhecimento e as pratiquemos” (Deuteronômio 29. 29 b)... Isso quer dizer que todas as mensagens pregadas aqui e ali e nos diversos púlpitos de todas as igrejas ─ como também as de objetivo mercantis veiculadas na Mídia  ─, deveriam ter como Tema principal a volta do Senhor Jesus; conseqüentemente o Tema de Estudo e toda verbalização do que se fala de Deus, o Pai e de seu Filho Jesus, hoje, tem que ser com esse pleno conteúdo escatológico, de forma didática e continuada; e não como alguns têm feito, quando  ocupam de forma  indevida esse espaço da falta de uma Escatologia séria e bem fundamentada; produzem farta literatura de ficção, inclusive até em produções cinematográficas de grande repercussão, na quais se veicula fantasias aleatórias dentro desse enorme vazio da falta de compromisso com o estudo sério e bem fundamentado das Escrituras; principalmente nessa importante matéria chamada Escatologia ou as coisas relativas ao fim de tudo ou a volta de Jesus para arrebatar sua Igreja.
     
22
Porque se tem ou não consciência, de que a volta do Senhor Jesus está bem próxima?  Ou o Evangelho de Jesus foi, é e sempre será exatamente escatológico, pois aponta para a sua volta e consolidação do seu reino, e não a vida próspera e feliz aqui nesse mundo que jaz no maligno, que a grande maioria dos que dizem amar a Deus buscam de maneira frenética.

23
Sendo veemente e até impertinente quanto a esse assunto ─ como entenderão os que defendem a felicidade e prosperidade para sempre nesse mundo? Considerando que no decorrer da história da humanidade convivemos com várias formulações escatológicas    como vou comentar no seguimento  ─; por mais esse motivo é oportuno e necessário estudar com seriedade e de forma continuada esse importante assunto, que no presente momento é perfeitamente pertinente e necessário.
      
24
No livro de Daniel, que é o roteiro de todo o plano de Deus para a salvação da humanidade; são encontradas as principais informações escatológicas, que irei explicar com detalhes nas perguntas e respostas que são à base desse livro.

25
Desde o capítulo dois até o doze do livro de Daniel, têm-se várias profecias... O Senhor nosso Deus após explicar a quase totalidade delas, no capítulo doze, falou da ressurreição, que foi posteriormente ensinada por Jesus no início da era da graça, e ele (Jesus) sendo crucificado e ressuscitando se tornou as primícias dos que dormem (I Coríntios 15. 20-23); seguindo-se vários eventos proféticos, duas tribulações, e por fim, os acontecimentos ligados ao período da reforma.

26
  Os que já conhecem minha posição teológica sabem o quanto me preocupo com o verdadeiro estudo bíblico. E neste livro sobre Escatologia vou procurar me aprofundar o máximo possível nesse necessário entender plenamente por parte de todos  nós o que a Bíblia de fato diz sobre esse assunto...

27
 A partir da entrada triunfal do Senhor Jesus em Jerusalém, que marcou o início da fase final do seu ministério, conforme os registros de Mateus 21. 1-10, Marcos 11. 1-11, Lucas 19. 28-39 e João 12. 12-19; e nos relatos de João, neste período; que foi até ao julgamento, crucificação e ressurreição; tivemos amplos ensinamentos sobre vários assuntos... E nos de Mateus, Marcos e Lucas; o que eles registraram foi basicamente uma ordenação histórica dos atos de Jesus, sendo o de Lucas o mais detalhado e preciso nas suas informações    considerações maiores sobre o os evangelhos ainda farei no seguimento do livro.

28
 Neste período, se acendeu na mente dos discípulos o frenético desejo de saber quando Jesus    não exatamente voltaria, e sim quando ele estabeleceria a hegemonia política do povo judeu sobre o Império romano e as demais nações. Que tendo Jesus sido preso, julgado e crucificado; eles se decepcionaram, conforme os relatos de Lucas 24. 13-21 sobre os dois discípulos no caminho de Emaús.

29
Esse relato sobre esse dois discípulos ─ um deles chamado Cleopas  ─, mostra de forma efetiva o desalento e a perda de referencial que abateu a todos os seguidores de Jesus, inclusive  os onze (Judas já havia se suicidado) foi relatado por Mateus 28. 7 e Marcos 16. 7    Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele disse. Esse texto nos mostra que eles retornaram para a Galiléia (o extremo norte de Israel, lugar de origem deles), o local onde o anjo disse que Jesus ali estaria com eles.

30
  Um pouco antes dessa momentânea decepção    como já informei  ─, eles tinham a constante intenção de saber quando o Senhor Jesus estabeleceria o poder judaico, como os relatos de Mateus 24. 1-14, Marcos 13. 1-13 e Lucas 21. 1-19; e observe que a idéia deles era plenamente humana e política, mesmo  depois da ressurreição de Jesus    agora já sabedores da futura ascensão do Mestre  ─, a visão deles; de alguma forma, ainda era humana e política, conforme Atos 1. 6-7. E neste momento, que foi uma espécie de despedida, eles voltaram àquela mesma repetida pergunta. Para a qual receberam a grave resposta ─ que foi específica para eles, pois de fato não era pertinente que se preocupassem naquele momento com a volta de Jesus    como nós temos a obrigação de fazê-lo hoje, verbalizando isso na pregação do Evangelho.
                    
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O interessante quanto a isso foi que anteriormente (seis séculos antes) o Senhor nosso Deus, também avisara a Daniel para selar (não levar em conta, buscando a plena interpretação) as últimas informações que lhe foram dadas naquela época, pois seriam para muito tempo depois da sua morte, e informou, de igual modo, que a ciência se multiplicaria, como temos visto (Daniel 12. 1-4).

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Seis séculos depois das revelações de Daniel, quando da ressurreição e ascensão do Senhor Jesus ─ como já citei nos comentários anteriores, Jesus disse ou avisou de forma grave aos seus discípulos a impertinência da oportunidade deles saberem isso; porque seria revelado especificamente a João na ilha de Patmos ─  como foi e é visto no Apocalipse, conforme Atos 1. 6-8 ─ Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, é neste tempo que restauras o reino a Israel. Respondeu-lhes: A vós não vos compete saber os tempos ou épocas, que o Pai reservou à sua própria autoridade. Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até a confins da terra.

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Notem que foi justamente a partir daí que começaram os erros escatológicos, porquanto o Senhor Jesus dissera de maneira enfática; que eles não deveriam se preocupar com Escatologia em primeiro lugar, e sim exatamente com a pregação do Evangelho... Coisa que não aconteceu inicialmente como o Senhor Jesus ordenou; e que mostro na resposta de número sete sobre o que chamo de Escatologia de Pedro... Quando a partir do que este texto informa de maneira clara e objetiva, não terem os discípulos (exceto João e também Paulo, que ainda não era discípulo de Jesus) o direito de falar sobre Escatologia e, se  assim o fizeram, isto, foi movido por seus próprios entendimentos e não revelação. Sendo que, o que estou objetivamente dizendo é que as falas de Pedro sobre Escatologia devem ser encaradas com certa reserva, pois, como vimos no relato de Atos 1. 6-8, não competia a ele falar sobre esse assunto, como o próprio confessa a sua insegurança quanto a isso em II Pedro 3. 15-16, que é o capítulo quando faz mea-culpa (tenta justificar-se) pela indevida informação que anteriormente passara sobre a volta iminente de Jesus, conforme será detalhadamente explicado na resposta de número sete, intitulado Quando se deu A Escatologia de Pedro.      

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Isso quer dizer, que o nosso evangelismo de hoje deve ser exatamente o de pregar o reino vindouro e com o perfeito entendimento do como ele mandou que fizéssemos, ou seja; que a volta do Senhor Jesus é    agora sim, iminente... Nós, os que cremos no Senhor Jesus, e desejamos realmente a sua volta; porque não a partir desse estudo (livro) entender que as principais profecias que antecederiam a volta dele já se cumpriram? Sendo exatamente isso que procurarei mostrar nesse Estudo no livro.
                        
35
O elenco, rol, lista de perguntas que formam ou compõe a contracapa desse meu livro, sinaliza em princípio um ordenamento cronológico das profecias ou fatos que estão ligados a essas perguntas; todavia dentro dessa verdade inicial, há que se considerar que algumas profecias e fatos ligados a elas se desdobram em outros eventos ou fatos que embora venham a ter o seu início em data e evento posterior; o personagem e personagens se alternam ou se sucedem dentro ou ligado a um anterior poder ou instituição... Inclusive é justamente isso que tem feito com que muitos ditos estudiosos de Escatologia tenham errado e continuem errando quando da identificação de fatos, eventos e atores ─ sejam pessoas ou instituições (poderes); que é o erro mais comum  ─, e quanto à cronologia ou tempo decorrido, vemos conclusões que chegam às raias do mirabolante e fantasioso, quando essas avaliações não se ajustam a períodos na história e se tentam adequar essa ou aquela profecia com algum momento histórico acaba fazendo este colidir com outro. Sendo as minhas conclusões sobre Escatologia totalmente diferentes dessas, que até já foram aceitas como uma espécie de senso-comum, e é oportuno que aqui no Preâmbulo eu aproveite para contestar três dessas principais vertentes que aí estão postas; para que a partir do estudo propriamente dito, não seja preciso objetivamente citá-las novamente ou contestá-las.

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A priori é fácil concluir que esse livro não será dividido em capítulos e seus subtítulos, e sim nas respostas às perguntas da lista que forma a contracapa. E quanto à idéia de capítulos e subtítulos ─  que é o básico em todos os livros  ─; o buscar fazê-lo neste Trabalho, fatalmente o complicaria pelos motivos ponderados acima. 

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Tem-se fortemente fundamentado por um número considerável de teólogos e dito estudiosos no decorrer da história, basicamente três entendimentos ditos escatológicos, que são: Amilenismo ─ que é não crer no milênio literal descrito em  Apocalipse capítulo 20. 1-10... Poder-se-ia até aceitar a tese da questão milênio ser algo dito polêmico e sem muita importância como defendem esses. Só que os teólogos e ditos estudiosos (a)milenistas esquecem ou não têm conhecimento de que o milênio tem, verdadeiramente,  uma intrínseca relação com o arrebatamento, que eles também não aceitam nem crêem; quando deviam, porque é coisa muito clara no texto sagrado. Daí, digo sem medo nenhum de errar quanto a essa conclusão: Os que não crêem no milênio e principalmente no arrebatamento estão naquela fase do leitinho, como diz Paulo em I Cor. 3. 2  e I Pedro 2. 2, também valeria a pena ler o meu livro A Noiva Aprovada por Ele, no qual, no quinto capítulo falo sobre o arrebatamento, usando os textos: Mateus 24. 36-40, Mateus 25. 1-10, Lucas 17. 34-35, I Coríntios 15. 50-52, I Tessalonicenses 4. 15-18, I Tessalonicenses 5. 1-6, e Apocalipse 20. 4-6, que mostram que quem é Amilenistas precisa estudar mais e melhor a Bíblia sobre o assunto milênio e arrebatamento.  
                    
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Pós-milenismo ─ Entendimento escatológico, no passado chamado de Escatologia pós-nicena ou depois do concílio de Nicéia em 325 d.C. Primeiramente advindo de alguém chamado Ticônio; encampada, e posteriormente sistematizada por Agostinho em Cidade de Deus cidade dos homens, na qual, o milênio começaria ou começou no nascimento do Senhor Jesus e terminaria com a sua volta no ano 1000. Sendo esse pressuposto da Escatologia de Agostinho improcedente    até porque não se cumpriu como ele previu  ─, e,  além disso, embute sérios erros  doutrinários, que de alguma forma a maioria de nós evangélicos segue, que é  o entender que após a morte de quem aceitou a Cristo como Salvador, essa vai para o céu reinar com Jesus  ─ agora cidadão dos céus, de imediato... Assim foi o entendimento de Agostinho em Cidade de Deus cidade dos homens ─ cujo entendimento continua para muitos de nós ditos cristãos e evangélicos  ─; que infere ou inferiria, ser a volta de Jesus tão-somente para os que estirem vivos, anulando grande parte do texto sagrado, pois os que morreram já estariam reinando com ele a mais de 2000 anos; e os que negaram a Cristo como Senhor e Salvador já estariam sofrendo no inferno, na mesma medida de tempo dos que já estariam na glória... Se tivermos entendido o que está sendo dito aqui; e mais ainda, o que temos crido nesta direção. Saberemos que esse entendimento e ensinamento anulam completamente a idéia ou preceito bíblico da transformação dos que já morreram no momento da ressurreição e a transformação imediata dos vivos salvos para juntos serem arrebatados, conforme I Tessalonicenses 4. 13-17 ─ Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem (morreram), para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que dormem, Deus, mediante Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele. E após os mil anos teremos o evento final ou momento do juízo final, quando da ressurreição e transformação dos vivos e dos ressuscitados, para a vida, ou para a perdição eterna.
         
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Quando falei acima ser improcedente a idéia de que os que já morreram estarem reinando com Cristo, demandaria também acreditar que os que o rejeitaram estarem no inferno; porque esse pressuposto infere (deduz, conclui) serem aqueles que já morreram, salvos e perdidos, espíritos ou almas indivíduos, como se fora pessoas no plano espiritual. Coisa essa que o texto sagrado não autoriza ser entendido assim, pois, segundo, como nos diz Paulo em I Tessalonicenses transcrito acima; os que morreram dormem, como Jesus se referiu à morte de Lázaro (que realmente estava morto e em estado de putrefação, pois cheirava mal), conforme João 11. 11-14, ─ E tendo assim falado, acrescentou: Lázaro, o nosso amigo dorme (morreu), mas vou despertá-lo do sono. Disse-lhe, pois, os discípulos, Senhor, se dorme, ficará bom. Mas Jesus falava da sua morte; eles, porém, entenderam que falava do repouso do sono. Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu. Também sobre o sono da morte, o que está em Daniel 12. 2    E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para a vergonha e desprezo eterno, e I Coríntios 15. 51-52   Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados, também I Tessalonicenses 4. 16-17    Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles (...); e quanto ao espírito de cada um de nós, o rei Salomão nos diz em Eclesiastes 12. 7   e pó volte para a terra como era, o espírito volte a Deus que o deu, sendo, esse entendimento reiterado várias vezes no texto bíblico, como vou explicar mais à frente... Não sendo esse estudo na exata direção do assunto espírito, entretanto, é objetivamente claro no que nos ensina as Escrituras, não haver pós-morte, a vida espiritual ─ porquanto até contraditório é; do espírito como indivíduo, pelo fato  dele volta a Deus que o deu... Isso é diferente do fato; de que desde o momento que cada um aceitou, está aceitando e aceitará a Jesus como Salvador até a sua volta, já fazer parte do seu reino, conforme a fala dele (Jesus) e a  de João Batista, conforme respectivamente Marcos 1. 14-15 e Mateus 3. 1-2    os aceitaram a Jesus antes de morrer já têm o direito pela graça de serem chamados filhos de Deus e herdeiros do reino do seu Filho Jesus. Sendo que isso não tem nenhuma conexão com a idéia desenvolvida por Agostinho chamada de Cidade dos homens Cidade de Deus; cuja alegoria e fundamentação filosófica, como que, contamina uma série de doutrinas básicas do cristianismo, como essa idéia ou doutrina, cuja base é o da alma (também espírito na errada dicotomia de corpo e alma ou espírito) pessoa fantasma (alma) após a morte em Sócrates de Fedon obra de Platão. Quando no meu Blog Predestinação Absoluta, Não, as discuto mostrando-lhes as incongruências, como a da Iluminação Divina, que teve como base de fundamentação a alegoria da caverna de Sócrates em Platão, e foi a precursora ou a base de sistematização da Predestinação Absoluta de João Calvino e as mostradas aqui, inclusive a Pós-nicena que se tornou o Pós-milenismo, e continuou com a morte de Agostinho em 430.

40
Os que seguiam essa interpretação esperaram o ano 1000, o ano 1030 e o ano 1034. A partir daí esse entendimento perdeu força, passou por outra Escatologia chamada de a da Reforma; que previu a volta de Jesus para o dia 3 de julho de 1525.  Não acontecendo, chegaram os anos das grandes reformas na Inglaterra, que numa delas se cumpre os 1335 dias de Daniel 12. 12, não identificado pelos escatologistas de plantão; falaremos sobre isso mais à frente; posteriormente se chegou ao momento do Iluminismo (XVIII século), quando novamente o adormecido Pós-milenismo volta com toda a força e toda a argumentação de Agostinho, sendo que agora com o entendimento de que o milênio não seria literal e sim alegórico. No qual ou para o qual, o seu tamanho, teria começado no nascimento de Jesus    como defendido anteriormente por Agostinho, e terminará na sua volta. Nessa visão bem confortável e sem sustentação bíblica e lógica continua-se no vazio de ignorar praticamente todo o livro de Daniel e do Apocalipse; com a agravante do erro primário do preestabelecer a data da volta do Senhor Jesus, que em Agostinho fora o ano 1000 é agora no jeitinho Pós-milenista de continuidade dessa idéia, “para o exatamente quando o Senhor Jesus voltar para arrebatar a Igreja”. Ou o não sabermos quantos séculos, seria agora igual aos mil anos alegórico considerando que, agregam também à chamada parte Tribulacionista do Pré-milenismo (mil anos alegóricos, mais sete anos de tribulação), que não são ou seriam sete anos, conforme calculam os dessa fantasia de aritmética mirabolante, como explicarei com detalhes a seguir...
          
41
Antes de comentar sobre o Pré-milenismo-Tribulacionista, quero citar algo que farei sistematicamente com relação à Escatologia; que é o fato de não haver nem de leve ─ como muitos se preocuparam e se preocupam tentando estabelecer a data para a volta do Senhor Jesus, sendo que essa data não existe no texto sagrado. E o especular nessa direção prova total desconhecimento de Escatologia, ou o que a Bíblia ensina enfaticamente é que Ele vira a semelhança de um ladrão, sem nenhum aviso ou data pré-determinada, conforme Mateus 24. 43, Lucas 12. 39, I Tess. 5. 2, I Tess. 5. 4, II Pedro 3. 10, Apoc. 3. 3, Apoc. 16. 15 ─  Vigiar: Mat. 25. 13, Mar. 13. 35-37. Por esse motivo, possivelmente, o Senhor Jesus foi veemente e enfático quanto à pergunta dos discípulos (Atos 1. 6-8) com relação à sua volta ou pior, o quando ele estabeleceria a definitiva hegemonia mundial de Israel.
  
42
Quem sou eu, e a quase totalidade de nós, para fazer reparos à capacidade do grande Sir. Isaac Newton (1643 ─ 1727) quanto à física, matemática, astronomia e as ciências no geral e até lhe devemos respeito quanto à Teologia; todavia quanto à específica Escatologia, considerando o que está no seu Theological Manuscript, quando ele usou o número bíblico 1260 dias    que são 1260 anos, como o próprio  assim identificou, e que está presente nos livros Daniel e Apocalipse. Newton também usou a data de 25 de dezembro do ano 800, quando se deu a sagração de Carlos Magno como Imperador do Ocidente, pelo Papa Leão III; que correspondeu à cura da cabeça ferida da besta em 476 (queda do Império romano do Ocidente), conforme Apocalipse 13. 11-12. Tendo ele somado esses 800 anos, aos 1260 dias (anos) de Daniel e Apocalipse, que somados são 2060 anos; sendo essa a previsão de Newton para a volta do Senhor Jesus. Estando o ano 2060 ainda por vir... Tem-se um dito popular que explicaria perfeitamente quanto a um possível acerto de Newton por coincidência, que diz: “Atirou no que viu e acertou no que não viu”. É exatamente isso que poderá ou não acontecer com essa previsão dele ainda por vir; porque como se viu acima, não existe em nenhum texto bíblico a indicação da data da volta do Senhor Jesus... A Bíblia por meio dos seus escritores, quando das seguidas reiteradas chamadas de atenção de Jesus, grafou informando de maneira clara e definitiva; que a volta de Jesus não tem data marcada (vem como o ladrão, não avisa). Quem tentou estabelecê-la ou estando ainda por chegar o que foi estabelecido ─ como o caso dessa previsão de Newton... O máximo que poderá acontecer ou não será a coincidência ─ como aventei acima  ─, porque decididamente, não há data para isto, pois Jesus virá à semelhança do ladrão que não avisa quando virá para roubar. 
                 
43
Nessa direção de preestabelecer uma data para a volta do Senhor Jesus. Dois grupos de denominações já erraram quanto ao identificá-la... Os Adventistas do Sétimo dia a estabeleceram para o ano1844 a partir das 2300 tardes e manhãs e erraram ─ explicarei sobre isso na resposta à pergunta de número nove. As Testemunhas de Jeová, a fixaram para o ano 1914 e de igual modo erraram na sua previsão escatológica, também se teve na passagem para o ano dois mil a expectativa advinda da epístola de Barnabé (apócrifa, atribuída a ele), para a qual se construiu a seguinte afirmação: A dois mil se chegará, mas de dois mil não passará, coisa infantilmente construída por elementar ignorância sobre o nosso Calendário, que pelo já consagrado conhecimento de que há o erro entre três e quatro anos para menos na sua constituição ─ coisa que será explicado com detalhes na resposta de número dezessete (17); isto quer dizer que quando chagamos ao ano dois mil (2000), de fato, já estávamos no ano dois mil e três ou quase quatro, ou seja, depois do ano 1997 já estávamos no ano dois mil... Ainda, atribuiu-se ao ano dois mil a neurose de um possível Bug em todos os computadores no mundo.

44
As ditas previsões de Nostradamus (1503-1556) não podem ser entendidas como previsões escatológicas, embora alguns lhe dêem essa característica e associem algumas delas aos eventos acontecidos aqui e ali em determinada época, porquanto não têm elas esse objetivo de ensino. Do mesmo modo, o evento das loucuras religiosas do pastor James Warren Jim Jones (1931-1978), na trans-louca transferência do grupo de fiéis alienados por ele, para a Guiana (criando a comunidade Jonestown), na qual se deu aquele hediondo suicídio coletivo e assassinatos, em cujo evento; foram vitimadas 918 pessoas; entretanto, não teve todas aquelas ações e suas nefastas conseqüências, a exata motivação escatológica, e sim a ação de um maníaco religioso inconseqüente (mais um dos muitos anticristos).           


        Fragmento IV do livro

SIMETRIA DE SISTEMATIZAÇÃO

45
A idéia dessa minha Simetria de Sistematização nasceu inicialmente a partir da identificação da regra das duas testemunhas, que á medida que caminhava no estudo o texto bíblico, isso ficava cada vez mais claro e evidente. Quando cheguei à fundamentação da divindade do Senhor Jesus ─ não caminhando na visão da doutrina da trindade, mas objetivamente no pessoa do próprio Jesus. Pude observar  ─ como que ao olhar para cada texto bíblico estivesse vendo duas linhas imaginárias exatamente paralelas entre si, em sentido horizontal, que seguiam indefinidamente até Apocalipse  ─; que nos Evangelhos, no livro de Atos e nas epístolas, essas linhas׃ uma que diz “Jesus é o Filho de Deus”, e a outra׃ que “se assenta à direita de Deus, o Pai”; mostrava de maneira muito forte uma espécie de caminho ou norma a seguir.

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Rapidamente se produziu na minha mente a idéia de dar nome a essas duas linhas imaginárias    que de fato existem na argumentação dos escritores bíblicos ─, de chamá-las de Simetria de Sistematização (que são paralelamente simétricas, daí ser elemento de sistematização), e de forma efetiva incorporá-la como elemento regra ao mecanismo de sistematização... Porque existindo de fato na fundamentação da divindade do Senhor Jesus, também tinham conexão direta com a regra das duas testemunhas, que é a base de aferir a verdade ou lhe dar validação ou ainda,  definitivamente se criar a verdadeira jurisprudência de  sistematização dos conceitos e princípios bíblicos; disso surgiu e se consolidou para mim esse outro elemento-regra, de como fazer sistematização teológica.
                       
47
Após a identificação dessa vertente-regra. A incorporei dentro de um conjunto, cuja principal vertente é a sancionada em Isaías 28. 9-13; que foi de alguma forma seguida pelos judeus através do Midrash. O Senhor Jesus a legitimou pela prática da contextura, e apresentou outro elemento explicado acima; que é o parâmetro óbvio  dessa forma de interpretação, que está em João 8.16-18    E, mesmo que eu julgue, o meu juízo é verdadeiro; porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou.  Ora, na vossa lei está escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Sou eu que dou testemunho de mim mesmo, e o Pai, que me enviou, também dá testemunho de mim.  Nesse texto o Senhor Jesus cria claramente o pressuposto que para se fundamentar alguma coisa relacionada à Palavra de Deus, há que se ter pelo menos duas citações, fundamentando-a em textos como Deuteronômio 19. 15 e Números 35. 30    dois ou três testemunhos bíblicos... Para que não se diga que há incoerência neste argumento; o Senhor Jesus anteriormente já havia ponderado sobre essa regra, quanto ensinou a como inquirir a um irmão em erro, Mateus 18. 16    mas se não te ouvir, leva contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada.  Também Paulo escrevendo a sua segunda carta aos Coríntios, veio evocar essa mesma regra, II Cor. 13. 1    É esta a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas será confirmada toda palavra...  De igual modo, João nas suas informações sobre o fim de todas as coisas; fala de duas testemunhas; que no meu livro Ceia, sim! Cruz, não! as identifiquei como sendo Miguel e Gabriel, os dois ungidos que assistem diante de Deus, conforme é explicado em Zacarias 4. 11-14, no sentido alegórico, como vou explicar na resposta de número 23. O Antigo Testamento  e o Novo Testamento ─ que se desdobram no pergaminho comido (Ezequiel 3. 1-3) e o livrinho, também comido (Apocalipse 10. 8-11)), no sentido literal. Temos de igual modo, as duas testemunhas, que também ajudam a validar essa regra, conforme Apocalipse 11. 3-4 ─ E concederei ás minhas duas testemunhas que, vestidas de saco, profetizem por mil duzentos e sessenta dias.  Estas são as duas oliveiras e os dois candeeiros que estão diante do Senhor de toda terra.

48
Há ainda que se considerar com relação a essa questão regra, que assim como Isaías não tinha a consciência de que a estava fundamentando; anteriormente esse outro vetor, ao qual dei o nome de Simetria de  Sistematização; que é parte dessa regra. Já estava em curso desde o livro do Gênesis.  Embora o jeitinho dado por Sara tenha sido a causa do nascimento de Ismael; essa dicotomia entre Ismael e Isaque ─ problema ainda não resolvido hoje no relacionamento difícil entre seus descendentes, judeus e palestinos  ─, que de alguma forma ajudam a validar a regra das duas testemunhas.

49
Os dois gêmeos, Esaú e Jacó, também validam ou são mais um elemento didático da formatação dessa regra... E aqui no caso de Esaú e Jacó é fácil se constatar a intenção de Deus na construção de mais esse ponto ou fator na composição de todo o lastro comprobatório; onde afirmo sem medo de errar, não ter sido o nascimento de gêmeos a Isaque e Rebeca uma mera coincidência e sim algo planejado por Deus para fortalecer essa regra e gerar história a partir de personagens antagônicos. No quinto livro do Pentateuco, o Deuteronômio, que basicamente é a reiteração das leis ou as repetições necessárias, que viria incorporar essa regra a ser estabelecida posteriormente... Dentro dessa mesma visão, temos de maneira clara e objetiva a reiteração ou efetivamente a repetição da lei maior, os dez mandamentos; que é a síntese de princípios, de obrigações e comprometimentos para com Deus ─ quatro mandamentos para com Deus e seis para com os homens ─, estando grafado o primeiro texto em Êxodo 20. 1-17 e o texto de reiteração ou repetição, que valida essa regra em Deuteronômio 5. 7-21.

50
Neste período, que compreendeu a caminhada do Egito para a terra prometida; teve-se a dramática travessia do mar vermelho (Êxodo 14. 9-31)    num livramento extraordinário da parte de Deus  ─; que após o povo estar do outro lado; as águas do mar a mando de Moisés submergiram o exército de Faraó que perseguia o povo de Israel; sendo que esse milagre credenciou definitivamente a liderança de Moisés. Após toda essa demonstração da parte de Deus; teve-se infelizmente a covardia e o retrocesso de dez dos doze espias    os quais contaminaram todo o povo de Israel com as suas falta de fé  ─; entretanto, foram duas testemunhas verdadeiras, Josué e Calebe que garantiram ao texto sagrado, o registro de que dois (duas testemunhas), que eram parte daqueles doze mandados para espiar a terra; esses mantiveram acesa a fé objetiva que agrada a Deus, e foram também esses registros  parte desse arcabouço comprobatório.

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Após a entrada na terra prometida tivemos um evento, que foi a maneira pela qual Deus mostrou ao povo; que assim como fora com Moisés, também estaria com Josué, e a semelhança de como fizera o povo atravessar o mar vermelho, de igual modo, por intermédio de Josué fez o povo atravessar o rio Jordão (Josué 3. 7-17), que conforme o versículo sete, ali na passagem do rio Jordão, o Senhor estava mostrando ao povo a sua aprovação a Josué e que seria com ele como fora com Moisés, usando outro milagre semelhante ao primeiro.

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Posteriormente viu-se dentro dessa saga do povo judeu mais dois momentos distintos, entretanto, com as mesmas características quanto a propósitos e objetivos por parte de Deus, que foram o período dos Juízes; de Josué ao último de fato juiz, e primeiro de fato profeta e juiz, Samuel. Tive-se o período monárquico com profetas não-canônicos e os canônicos que terminou no profeta Malaquias    último profeta do Antigo Testamento  ─, que precedeu o período chamado inter-bíblico até o nascimento e ministério de João Batista, que é o início da era cristã. Quando esses dois momentos do relacionamento e aprendizado com Deus, que ensejou o criar a oportunidade de ver se os  seres humanos através do povo judeu, caminhariam pelas suas próprias decisões, a partir das leis já existentes no período dos juízes e o chamado período inter-bíblico; sendo que esses dois fatos também consagram essa regra.
  
No período da monarquia tivemos os relatos desse período registrados nos livros dos Reis, e reiterados ou repetidos nos livros das Crônicas; que embora no cânon judaico não sejam quatro e sim dois; e no livro das Crônicas (Atas), que na LXX (septuaginta), eles foram chamados de paraleiponema (grego, o que não foi dito ou aquilo que faltou dizer), todavia é a repetição do livro dos reis ou são (os dois) as repetições (as duas) dos livros dos reis.

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No meu primeiro livro Ceia, sim! Cruz, não! detalhei que no livro de Daniel é mostrado o roteiro de todo o plano de Deus para a redenção de toda a raça humana; que identifiquei como o roteiro dos quatro macro-poderes; quando simplesmente isto já estava identificado pelos judeus, antes mesmo do início da era cristã; com o nome de Quarta Filosofia... O que quero concluir quanto a isso é que a informação sobre os quatro macro-poderes (2º Império babilônico, o Medo-persa, o Greco-macedônio e o Romano) está a partir da duplicidade das informações contidas no livro de Daniel; sendo que a primeira é a da estátua do sonho de Nabucodonosor, conforme Daniel 2. 36-48 (que mostra nas duas pernas e pés a posterior existência dos dois Impérios romanos), e a segunda, que é a dos quatro animais simbólicos, conforme Daniel 7. 1-8 e Daniel 7. 15-28... Esses três textos; um sobre o sonho de Nabucodonosor ─ cuja interpretação é a dos quatro macro-poderes e os dois textos da visão de Daniel que corresponde aos mesmos quatro macro-poderes ─, mostram claramente que essas inserções não foram aleatórias e sim metodicamente planejadas para serem estudadas, validar essa regra ou a presença sistemática delas, para informar a efetiva interligação entre todo o ensino bíblico e informações previamente estabelecidas.

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Dentro dessa questão macro-poderes, cujo último é o Império romano representado no livro de Daniel 2. 36-48 ─ a estátua do sonho de Nabucodonosor, também Daniel 7. 1-8  e  7. 15-28 ─ o animal terrível da visão de Daniel ; no desdobramento tem-se no Novo Testamento a primeira besta, Apocalipse 13.1-10    a besta que subiu do mar, que é também o Império romano e o seu desdobramento, 17. 1-3 ─ o Império romano do Ocidente sendo suplantado pela Igreja católica romana  ─; consolidando mais uma vez a regra das duas testemunhas, tem-se a segunda Besta, Apocalipse 13. 11-18 ─ a besta que subiu da terra, cujos dois chifres correspondem: um, ao Império romano do Ocidente e o Papa de Roma, e o outro, ao Império romano do Oriente e o Patriarca da Igreja ortodoxa, conforme já detalhei no meu primeiro livro Ceia, sim! Cruz, não!..
  
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Nesses dois parágrafos imediatamente anteriores, mostrei que as profecias de Daniel foram repetidas em Apocalipse nas revelações recebidas por João; quando em outros períodos com a mesma contagem de tempo (fatos concomitantes) foram repetidos nessas revelações e profecias sobre os mesmos personagens, como o explicado acima; que dentro da visão de Hermenêutica infere objetivamente que as revelações de Daniel são legitimadas e sancionadas nas revelações tidas por João no final do primeiro século. Estou dizendo isso porque mais à frente vou citar o importante trabalho de Josh McDowell quanto defende a  historicidade e autoria de Daniel para o livro que leva seu nome; daí chamar a atenção para esse meu anterior trabalho, no qual melhor associei as profecias do livro de Daniel às de Apocalipse, inclusive mostrando a sua perfeita interligação e a conseqüente conclusão de que sem o livro do profeta Daniel não se conseguirá explicar Apocalipse; e sem Apocalipse também não se explicará Daniel e nada que seja escatológico, e em contrapartida as revelações de João no Apocalipse legitimam o livro de Daniel.
 
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Como vou ponderar imediatamente a seguir sobre a profecia de Daniel quanto à Abominação Desoladora, conforme Daniel 8. 11-14 e 11. 31, que se cumpriu no período da Revolta dos Macabeus e voltou a se cumprir na destruição de Jerusalém, nessa metodologia bíblica da duplicidade ou dois fatos de comprovação.

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A profecia sobre O EMANOEL, o Filho de Deus conosco; cumpriu-se primeiramente, no reinado de Acaz (de forma alegórica), como está   em Isaías 7. 1-25 e 8. 1-8 e posteriormente no início da era cristã com o nascimento do Senhor Jesus, conforme Mateus 1. 22-23.

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Isaías, considerado o profeta messiânico; profetizou de 760 a 698 a.C... O início do seu ministério está registrado no seu livro, onde se lê que começou no ano em que morreu o rei Uzias ─ o segundo em tempo de reinado no reino de Judá (52 anos), perdendo tão-somente para o profano rei Manassés que reinou durante 55 anos... Uzias, cujo ano da morte marca o início do ministério de Isaías, intentou intrometer-se no sacerdócio, sendo ferido de lepra pelo Senhor. Filho de Amazias, pai de Jotão, que teve como filho o rei Acaz, sobre quem efetivamente quero tratar...

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Acaz, no seu reinado, temendo os sírios e o reino de Israel, entrou em desespero, e com isso resolveu unir-se aos assírios; coisa que desagradou ao Senhor, lhe enviando o profeta Isaías, que a mando do Senhor lhe deu o direito de pedir um sinal da parte de Deus (Isaías 7. 11-12)... Acaz que já resolvera confiar nos assírios, disse que não pediria nenhum sinal ─ e fez coisas desastrosas nessa sua dependência da proteção dos assírios  ─, como o até copiar um altar pagão para colocá-lo em Jerusalém.

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O sinal que Acaz não quis pedir; assim mesmo foi dado, entretanto as conseqüências advindas do que esse sinal apontava, foram ruins para ele do reino de Judá; para o reino de Israel, também para os sírios e para os assírios em quem ele confiara.

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Tudo isso para explicar que o sinal que Deus queria dar e mostrar poderia ter conseqüências diferentes, não ruins, entretanto teria que ser dado; porquanto foi esse sinal a primeira profecia literalmente alusiva ao nascimento do messias menino EMANOEL que significa Deus conosco (por meio do seu Unigênito Filho Jesus), que aconteceu naquela época no filho daquela profetisa (Isaías 8. 3) e posteriormente se consolidou no nascimento do Senhor Jesus, ou exatamente mais um elemento comprobatório dessa regra bíblica de dois eventos ligados à mesma profecia, conforme Isaías 7. 10-15, 8. 3-4 e Mateus 1. 22-23.
                
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Fala-se muito sobre a Grande Tribulação, que segundo esses, virá após o arrebatamento da Igreja, fundamentando-a nos registros de Mateus 24. 15, Marcos 13. 14 e Lucas 21. 20-24, erradamente intitulada nas Bíblias de a Grande Tribulação, que é a Abominação da Desolação, que definitivamente fez cessar o holocausto contínuo; dessa fala do Senhor Jesus, conforme a profecia de Daniel 11.31-33, que tem seu seguimento nos 1290 dias da profecia de Daniel 12. 11. E que teve a mesma característica da profecia de Daniel 8. 11-14 quanto ao Holocausto Contínuo que fora retirado em 15 de dezembro de 168 a.C. e posteriormente restabelecido em 25 de dezembro de 165 a.C., que detalho de maneira pormenorizada no seguimento. A retirada do Holocausto Contínuo e a Abominação da Desolação, como os outros eventos que estou citando como parte da regra de Simetria de Sistematização são de fato duas, cuja segunda expliquei no livro Ceia, sim! Cruz, não! ter acontecido; não quando o exército romano conseguiu entrar em Jerusalém, invadir e destruir o templo, e sim anteriormente quando da insurreição dos Zelotes e Sicários, que foram os que profanaram o templo, quando promoveram mortes em suas dependências e o usaram como quartel, na luta contra os romanos, sendo que isto se deu a partir do ano 66, quando as advertências contidas no Evangelho de Lucas, quanto ao fugir de Jerusalém ainda era plenamente possível, pois o cerco efetivo começou em 67, com a posterior tomada e destruição no ano 70... Sendo esse evento a literal Abominação Desoladora de Daniel 11. 31-33, que foi o segundo acontecimento que fez cessar o holocausto contínuo (o sacrifício de animais no templo) como o primeiro das 2300 tardes e manhãs de Daniel 8. 11-14.

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Essa verdade sobre a duplicidade de eventos ou reiteração de informações, como estou demonstrando ser regra de autenticação e o demonstrar de Deus de como Ele comanda a história; já fora usada de outra forma  segundo nos explica Harold  Schaly no seu pequeno “grande livro”, Breve História da  Escatologia cristã  ;  que trata como especulação o dito por Hal Lindsey no seu livro A Agonia do Grande Planeta Terra e na Bíblia de estudos de Scofield, e se alinham com  a visão Dispensacionalista; quando trazem para, ou mesclam com o Pré-milenismo, a Abominação Desoladora com o nome de Grande Tribulação e dizem que ela se iniciará imediatamente ao arrebatamento, e será aquela; que estaria ainda hoje por acontecer, a segunda profanação do templo, segundo eles; conquanto também precisará que sejam demolidas as mesquitas islâmicas, O Domo da Rocha e a de El-Aqsa, para que seja construído o novo templo que o anticristo profanará; que se fosse verdade essa especulação; seriam três as profanações, porquanto duas já aconteceram. Quando concordo com Schaly sobre a improcedência dessa especulação é porque, de fato decididamente a destruição de Jerusalém está identificada no texto bíblico como a Abominação da Desolação da profecia de Daniel, cuja conexão é claramente comprovada com a profanação que gerou a chamada revolta dos Macabeus (a primeira), como vou detalhar a seguir, todavia, a especulação de duas grandes tribulações, é no caso de Lindsey e Scofield especulação e erro por estarem a partir de eventos e fatos errados, entretanto, de fato, já aconteceram duas abominações da desolação e duas grandes tribulações, conseqüentemente a visão escatológica Pré-milenismo Dispensacionalista Tribulacionista é fantasiosa, anacrônica e sem a mínima comprovação bíblica e também sem base na evolução histórica do cumprimento das profecias. Tanto que, pode-se também elencar a similitude do espólio do Império Greco-macedônio: o reino selêucida na dinastia do general Seleuco e o reino ptolomaico na dinastia do general Ptolomeu, em mais uma validação desta regra; com o posterior espólio ou divisão do Império romano em dois (2): em Império romano do Oriente e Império romano do Ocidente.   

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A primeira abominação se deu antes da Revolta dos Macabeus, no dia 15 de dezembro (o nono mês, o Quisleu, conforme I Macabeus 1.54) de 168 a.C., cujo motivo principal fora a profanação do templo a mando de Antíoco Epifanes. Em 25 de dezembro, também nono mês, o Quisleu, conforme I Macabeus 4. 52-54 Do ano 165 a.C., quando se consolidou o cumprimento da profecia de Daniel  8. 11-14    as 2300 tardes e manhãs, ou os três anos e dez dias de tempo de duração, da profanação até purificação do templo  ─, que foi usada pelos Adventistas, para determinarem que a volta do Senhor Jesus se daria no ano 1844...

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Quanto as 2300 tardes e manhãs usadas pelos Adventistas com o pressuposto de corresponderem a um período 2300 anos; decididamente não há base bíblica para que conclua assim, tanto que não se mostrou certa essa especulação... Como já detalhei no meu livro Ceia, sim! Cruz, não!que aqui tenho citado ostensivamente  ─; os números grafados como dias nos livros de Daniel e Apocalipse, de fato referem-se há anos; porquanto a profecia dos 490 dias do Ungido (as setenta semanas) se cumpriu em 490 anos para a maioria dos estudiosos bíblicos (exceto para os pré e pós milenistas, que são tribulacionalistas, que penduraram uma semana das setenta no tempo, a partir do inconseqüente e para “não sabem quando”); diferentemente do que os Adventistas disseram; tardes e manhãs têm a ver com parte ou fração do dia e não do inteiro “dia”, e ainda se eles tivessem procurado elucidar a questão fração do dia; que de fato tem que ser feito para se interpretar esse texto, restaria que não há compatibilidade entre terdes e manhãs e dias como sendo anos, como o são em outros textos de Daniel e também de Apocalipse; e de igual modo, todo o contexto das informações proféticas do capítulo 8 e 11 do livro de Daniel, está efetivamente ligado a queda do reino Medo Persa e a ascensão do reino Greco-macedônio com Alexandre o Grande, que após a sua morte, seu reino é dividido em quatro, conforme Daniel 11. 3-4, que caminhou na proeminência de dois deles  por intermédio dos descendentes do general Ptolomeu, o reino do Sul e do general Seleuco, o reino do Norte, de quem o profanador Antíoco Epifanes descendeu.

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O que se sabe sobre as 2300 tardes e manhãs, é que no período do Antigo Testamento, para o dia    parte da claridade do sol ou efetivo dia, se considerava: das seis horas às dez horas, como manhã; das dez horas às catorze horas, como calor do dia; das catorze horas às dezoito horas ou a efetiva tarde como o frescor do dia... Dessas constatações e soma, que corresponde exatamente a tardes e manhãs, temos que 2300 tardes e manhãs são de fato 12 horas vezes 2300 ou 27.600 horas ou ainda 1150 dias ou finalmente três anos e dez dias.

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 Voltando às principais informações anteriores: No dia 15 de dezembro (Quisleu) de 168 a.C. foi construído um altar pagão sobre o lugar do altar do Deus de Israel; já tendo antes havido violência e perseguição contra o povo judeu, a mando de Antíoco; depois da profanação, essa perseguição tendo aumentado, motiva a revolta que ficou conhecida na história como a Revolta dos Macabeus, que começa na liderança de Mathias (o primeiro dos Macabeus), que morreu no ano seguinte, assumindo o seu filho Judas Macabeu, que por meio de vitórias sobre o invasor...  No dia 25 de dezembro (o Quisleu) de 165 a.C., o templo e o altar foram purificados, que gerou a celebração da festa que os judeus denominaram de Hanucah (festa da dedicação), a partir de que aumentaram o número lâmpadas do candelabro em mais duas segundo a tradição dessa festa. Se estivemos acompanhando a avaliação dos números e datas registradas até agora, fatalmente percebemos que da data da profanação até a data da purificação do santuário, como é dito na profecia de Daniel 8. 14 se passaram três anos e dez dias ou as 2300 tardes e manhãs dessa profecia de Daniel.

        Fragmento V do livro

                               O PRETENSO ANTICRISTO

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Antes de entrar neste Tema ou assunto anticristo informo de antemão que não vou tratar aqui do Tema Illuminati nem tampouco daquilo que é extraterreno do ponto de vista humano e tecnológico (Extraterrestres); por entender que tanto um como o outro não deve nem merece ter alinhamento (estar presente) com Escatologia bíblica. Com relação a Extraterrestres, Ecologia e Escatologia; aproveito aqui para citar um Best-seller ─ como tudo com as características do veiculado nesta obra, ironicamente se torna ─, da literatura britânica a obra de Douglas Noel Adams (1952 - 2001), O Guia do Mochileiro das Galáxias (da trilogia de “cinco”, assim Adams se refere a esse seu conjunto de obras); e chamar a atenção, principalmente para o pequeno grande livro de Voltaire (1694 - 1778) A Princesa de Babilônia, um perfeito conjunto de críticas ao que acontecia no seu tempo, em sátiras bem dosadas e objetivas. Quanto a Adams em seu Mochileiro ─ uma tremenda sátira de sistemáticas gozações (pilhérias, perdoe o coloquial) aqui e ali quando as narra no agir dos coadjuvantes e os dois principais personagens: o inglês Arthur Dent e Ford Prefect, o E. T. ─; em cuja Saga, entendo eu, há clara semelhança (excetuando o Mote de cada uma) entre essa do Mochileiro e a Saga do príncipe Amazan na busca de sua amada, a princesa Formosante; personagens da obra A Princesa de Babilônia de Voltaire. Das quais, tomo a de Adams no seu Mote ecológico e escatológico, da derrubada da casa de Arthur Dent, com o objetivo de por lá passar um desvio para facilitar o ir e vir das pessoas; também, segundo lhe informou posteriormente Ford Prefect, o planeta terra também seria arrojado de sua órbita para melhorar o trânsito nas Galáxias, quando, em sua obra, esta Saga que envolveu toda trajetória desses dois: Adams pilheriou sobre tudo o que estava ao seu redor; como Voltaire fizera anteriormente (de maneira mais nobre e objetiva) em seu A Princesa de Babilônia (que vou citar novamente na resposta de número vinte e dois)... Quando nos deparamos com coisas do universo da fantasia e do hilário, isto enseja imediatamente lembrarmo-nos de algumas coisas passadas... Sendo eu um duro de classe média baixa, e hoje aposentado. O meu sonho de consumo no passado foi o amado (ainda hoje por mim e muitos) Ford Mustang modelo 1964 conversível, sendo o interessante quanto à citação da obra do Adams; o fato, do nome de um dos personagens ser de um modelo dos automóveis da Ford, o Ford Prefect (1938 a 1964), que fui proprietário de um do ano 1934 (muitos anos depois; não lembro exatamente quando)... Coisas da ficção e as reais de características emocionais e lúdicas sempre nos motivam e mexem com a nossa vivência interior romântica.

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Voltando ao Mote da sátira de Adams ─ que teria o espectro de escatologia extraterrestre ─ e elencando a isto a dita Idéia escatológica da Ordem Mundial ligada aos Illuminati-s; as junto (somo) às outras, que são também fantasiosas, todavia, pondero: guardada as devidas proporções. E prossigo dizendo:  As  versões escatológicas (Escolas) mostradas acima (em subtítulos anteriores) embutem também a idéia da chamada Grande Tribulação, que não vou comentar aqui porque na resposta à pergunta Quais foram, e quantas as tribulações que já se cumpriram, isso será plenamente respondido ─ como também, já fiz parcialmente, na explicação da regra da Simetria de Sistematização, no subtítulo anterior  ─, todavia quero terminar essa exposição inicial falando do que circula por aí há séculos (pois começou no período apostólico) sobre Escatologia, mencionando o que é tido como o seu principal ator: O sempre por vir indivíduo terrível e abominável denominado anticristo, para após isso falar de maneira específica sobre as sete cartas de Apocalipse e então entrar nas perguntas e respostas que são a base desse livro. Nas quais, a pergunta sobre o anticristo não aparece, justamente por ser a idéia desse poder individual, algo que não tem, decididamente, nada a ver com Escatologia. 

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   Quando digo que a Idéia de um determinado anticristo Grandão é improcedente; o faço apoiado principalmente no fato de Daniel no seu livro, que é o roteiro de todo o plano de Deus, e João, que teve a missão de completar e estabelecer    junto com Daniel, o roteiro e João a complementação ─, toda a fundamentação Escatológica. Também pelo fato de João, que é a base complementar final das informações sobre Escatologia não ter registrado no Apocalipse, nada absolutamente nada, que possa legitimar essa hoje já milenar fantasia. Pelo contrário, de forma antecipada, nas suas cartas, João ironiza a possibilidade da existência dessa fantasiosa figura ─ já boato e senso-comum antes dele escrever o Apocalipse, como vou mostrar de maneira detalhada no seguimento desse tópico  ─; todavia, vale a pena, já de antemão, chamar a sua atenção para a ironia e o contestar de João na direção dessa fantasia, que começou no início da era cristã. Senão vejamos exatamente o que ele disse a partir dessa crença mal fundamentada.

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Como já informei; sendo esse assunto ou essa fantasia, fruto do chamado senso-comum    que já o era antes do final do primeiro século ─; pois, João, na sua ironia refere-se a esta fantasia como sendo fruto de um frágil boato que já se tornara senso-comum, quando disse, conforme I João 2. 18    Filhinhos, esta é a ultima hora; e, conforme ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a última hora (plena ironia, sem a menor dúvida). Se os irmãos daquela época não entenderam a ironia de João    e de fato não entenderam, porquanto essa fantasia continuara, continuou e continua viva entre nós, ajudada por eles  ─; não é nem será nada verossímil, inteligente, racional, histórico e principalmente bíblico, a continuação desse entendimento improcedente e fantasioso chamado anticristo no singular. E, antes de  prosseguir no estudar sobre isso de maneira detalhada. Quero aproveitar para transcrever três ironias de Paulo nas suas cartas; para mostrar que ironia por parte dos discípulos era a forma de chamar a atenção para determinados assuntos, inclusive, Jesus também as usou, as de Paulo, conforme Romanos 8. 9    Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.  I Coríntios  4. 10     Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos; e vós fortes; vós ilustres, e nós desprezíveis e I  Coríntios 15. 17    E, se Cristo não foi ressuscitado, é vã a vossa fé, e ainda estais nos vossos pecados. Também no evangelho de João, capítulo seis está intitulado pelo tradutor de Jesus o Pão da Vida, quando após o discurso de Jesus (que foi muito duro, segundo os discípulos) e a sua irônica pergunta, depois que quase todos que o seguiam se retiraram, conforme João 6. 67  Perguntou então Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?  O que ensejou a célebre afirmação de Pedro (o versículo seguinte)    Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras de vida eterna. Anteriormente Jesus fizera outra ironia muito séria ao dar testemunho de João, conforme os relatos de Lucas 7. 24-35 e Mateus 11. 17-19, que transcrevo somente os versículos 16 a 19 (leia todo o texto)    Mas, a quem compararei esta geração? É semelhante aos meninos que, sentados nas praças clamam aos companheiros: tocamos flauta e não dançastes; cantamos lamentações, e não pranteastes. Porquanto veio João não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio. Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um comilão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores. Entretanto a sabedoria é justificada pelas suas obras. Não vou aqui criar uma lista interminável de ironias perfeitamente pertinentes no texto bíblico, até por não ser necessário, entretanto existem (como mostrei) e no caso específico do anticristo versus anticristos, o estudar e identificá-la como tal, é fundamental para o entendimento do por quê João a usou, e as suas conseqüências no pleno entender  o que é realmente o estudo de Escatologia.
             
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As referências bíblicas que se tem para esse chamado anticristo (ou na realidade anticristos) estão nas I e II epístolas de João, que são: I João 2. 18- 22, I João 4. 3, II João 1. 7, que por meio de alguns apologistas do passado, por Agostinho e muitos outros antes e pós reforma, chegou até nós ─ que desde o terceiro século veio se consolidando como uma espécie de inimigo público número um de toda a humanidade e ainda, sempre por vir. Sendo plenamente redundante: mas, entretanto,  todavia, porém; esse pretenso líder: terrível, truculento,  malvado, e só faltando dizer que irá até se alimentar de criancinhas, e denominaram-no de “o anticristo”    no singular, quando João o fez no plural  ─; não corresponde ao que realmente o texto sagrado ensina por intermédio do apóstolo João (nem mesmo quando ele fala de anticristos) a quem coube a missão de informar sobre esse assunto concernente ao fim de todas as coisas. Como procurarei explicar o motivo pelo qual o Senhor não mandou João trazer essa idéia para discussão escatológica, quando da feitura do Apocalipse, sendo ele, antes disto usado pelo Espírito Santo, no limpar (fazê-la não verdadeira) de forma objetiva, essa indevida denominação relativa a um poder de indivíduo. Porquanto o que estava profetizado desde Daniel era a hegemonia de instituições, como também o seu seguimento ou continuação no Apocalipse  essa trajetória profética escatológica , contemplaria tão-somente o identificar instituições; sendo isso muito claro para quem de fato estuda e entende de Escatologia bíblica.
  
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Há basicamente o consenso de que o Evangelho de João tenha sido escrito no ano 90, as suas epistolas entre os anos 90 e o Apocalipse no ano 96. Na 1ª e 2ª epístolas (escritas possivelmente entre essas duas datas, como já identifiquei acima), João constrói a denominação anticristos para aqueles que pregavam heresias. Essa terminologia e a idéia de anticristo possivelmente nasceram da lembrança dele quando da informação de Jesus quanto aos muitos que viriam em seu nome (Mateus 24. 1-4, Marcos 13. 113 e Lucas 21. 19), sobre a qual Paulo quando falou de maneira profética sobre as instituições que viriam, mencionou o que ele chamou de o iníquo, o homem da iniqüidade (ó ανθροωπος της ’ανομίας), o filho da perdição (ό νίòς της ’απωλίας), aquele que se assenta no lugar de Deus parecendo Deus (...) (II Tessalonicenses 2. 3-9, escrita no ano 52). Na sua carta anterior, escrita a eles, I Tessalonicenses 4. 13-18 Paulo já havia falado  sobre a volta do Senhor Jesus para arrebatar sua Igreja, e advertiu que essa volta  seria sem aviso    como um ladrão, conforme Jesus ensinara ─ num momento de aparente paz (I Tessalonicenses 5. 2-3). Voltando a II Tessalonicenses capítulo dois (escrito posterior), que foi a retomada do mesmo assunto; e agora explicando não ser iminente essa volta ─ como os discípulos pensavam inicialmente (Atos capítulo dois ao seis)  ─, pois seria precedida de uma série de acontecimentos que demandaria algum tempo ─ e hoje sabemos ser um longo tempo, já quase 2000 anos... Jesus tinha explicado (por insistência dos discípulos) que muitos viriam em seu nome, e isso hoje é talvez a coisa mais comum no nosso dia-a-dia evangélico, aqui e ali aparecem lideres com ações mirabolantes e dizendo que a mando de Deus. Paulo preocupado com a repercussão da sua primeira carta no ano 51 sobre o arrebatamento da Igreja, talvez exatamente pela expressão: nós, os que ficarmos vivos (I Tessalonicenses 4. 15 e 17), que os teria induzido a crer ser essa vinda imediata, pois estariam ainda vivos, como se Paulo estivesse se ajustando à visão dos demais discípulos, quanto a volta iminente de Jesus. Posteriormente, no ano seguinte, disse em II Tessalonicenses 2. 2    que não vos movais facilmente do vosso modo de pensar, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra quer por epístola  como a enviada por nós, como se o dia do Senhor estivesse próximo. E a partir daí, primeiro destruiu ou anulou a idéia vigente da imediata volta de Jesus e então construiu a verdadeira trajetória de um tipo de  liderança (não de um líder único), que ele chamou de o iníquo; que se assentaria no lugar de Deus parecendo Deus (verso quatro), que talvez tenha ajudado essa individualização. E de fato ajudou, porquanto a partir dessa sua informação se criou essa idéia, e atualmente de maneira aleatória se perpetua essa fantasia de que virá um governante, que inclusive se assentará no trono no templo que será novamente construído no local do anterior em Jerusalém, profanando-o. Local esse onde estão hoje as mesquitas Domo da Rocha e de El-Aqsa; e  considerando-o (ele) esse pseudo líder sempre por vir, etimologicamente como anticristo ─  se fosse verdade seria  normal e correto do ponto de vista gramatical  ─, pois se refere a alguém “anti”, denominação normal para todos os que são contra Cristo, a de anticristos; não sendo necessária essa denominação com status do nome; para  um indivíduo específico que viria, pois assim sendo, ele, o anticristo, teria que ser adjetivado como, por exemplo: anticristo; o grande, o big, o grandão, o maior de todos ou sei lá, alguma coisa que o identificasse como diferente e mais pernicioso que os outros anteriores, atuais e posteriores... Também, a falta de conhecimento bíblico e a incapacidade de trabalhar fatos históricos e registros do texto sagrado na sua exata e racional interpretação (como Paulo nos exige em rogo em Romanos 12, e não as fantasias de ficção); impedem  até as pessoas entendidas com conhecimento lingüístico, porquanto não têm entendido uma simples ironia contida em um texto também simples e com contextos históricos e literais plenamente identificáveis. 
    
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Diferentemente, João pegou essa idéia mal interpretada pelos discípulos e os primeiros crentes, do iníquo da segunda carta de Paulo aos Tessalonicenses, e a  trouxe para a denominação genérica anticristo diluindo-a da sua individualidade, quando disse  (reiterando), conforme I João 2. 18     Filhinhos, esta é a ultima hora; e, conforme ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se tem levantado; por onde conhecemos que é a última hora. João anulou aqui a idéia do anticristo único ou exatamente a de um anticristo grandão (um grande líder), pois fala do anticristo no singular de maneira irônica e ao mesmo tempo se contrapondo, quando valoriza e dá pertinência à idéia do plural, anticristos. Também, no seguimento ele diz ou identifica literalmente esses ditos, não o anticristo e sim, os anticristos, conforme o versículo seguinte, I João 2. 19  Saíram dentre nós (os anticristos), mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos. Também o texto de II João 1. 7    Porque já muitos enganadores pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Tal é o enganador e o anticristo. Desde o início da era cristã já existiam os contra Cristo, que João denominou de anticristos e por já serem muitos naquela época, não tem isto nada a ver com o único indivíduo (o anticristo), como vou continuar explicando.
            
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Para dar uma melhor visão didática no entendimento do que Paulo havia dito aos de Tessalônica na sua segunda carta sobre o homem do pecado ou o iníquo que se assenta no lugar de Deus parecendo Deus, vou buscar construir uma paráfrase (transcrita em negrito itálico para melhor visualização) sobre esse texto naquela sua carta, caminhando na intenção dessa didática,  que seria mais ou menos o seguinte:   Pensem na volta do Senhor como lhes expliquei na carta anterior (I Tessalonicenses 4. 13-17) e não o que estão divulgando por aí, que será no nosso tempo ou como os demais discípulos pensaram e agiram em Jerusalém; quando estabeleceram ali uma espécie de comunismo cristão (Atos 4. 32-35), que eu ainda não convertido, mas por ação do Espírito Santo do Senhor (Gálatas 1. 15), persegui a Igreja para que parassem com aquilo e começassem “o ide de Jesus” (Atos 1. 8); pois aquele ou aqueles que se assentarão no lugar de Deus parecendo Deus, que informo na minha segunda carta (ditando normas como se fosse o seu legitimo representante na terra); o primeiro deles será o Papa Leão I, que exercerá essa função a partir do ano 440 ao 461 e os seus subseqüentes sucessores até a volta do Senhor Jesus, que serão muitos, representando a instituição a que pertencerão, a Igreja católica romana, que será o espólio ou evolução do Império romano, que continuará nela e na Igreja ortodoxa  ─ que será o Império romano no seu desdobramento em dois  ─ o do Ocidente e o do Oriente  ─, conforme Daniel capítulos dois e sete e também serão citadas por João no Apocalipse, e quanto ao mais, João, quando escrever suas epístolas    mostrará que no nosso meio já existe esses homens iníquos e que existirão muitos mais em diversas igreja chamadas evangélicas que advirão da Reforma chamada Protestante ─,  posteriormente no Apocalipse, lhes revelará todas essas questões nos mínimos detalhes. Caminhemos agora de maneira pormenorizada no que João nos explica sobre o anticristo e principalmente os anticristos... Conversava com um amigo formado em Teologia e aficionado em Escatologia, que contestou com veemência o dito por mim acima, quando identifico a fala profética de Paulo em II Tessalonicenses capítulo dois com o início da Igreja católica e seus Papas. Dizendo ele que eu não teria como provar o que dissera, entretanto, para quem conhece plenamente a história da evolução do cristianismo, vê claramente essa comprovação histórica da trajetória desses poderes; que inclusive, vou detalhar nas respostas às perguntas que são a base desse estudo. Também considere    além do que a história tem provado , que a fantasia (heresia) do anticristo único ou grandão foi e continua sendo o fruto da indevida intromissão dos demais discípulos nesse assunto Escatologia, que não lhes competia quanto à efetiva cronologia dos fatos, conforme Atos 1. 6-8, quando enfaticamente Jesus lhos advertiu que não se metessem nesse assunto, que quanto a essa intromissão, inclusive, nos parece que João não tomou parte nisto, porquanto nas suas cartas ele fez ironia sobre esse assunto e no seu evangelho João 21. 23-24 ele diz textualmente que não entendia como verdade a iminente volta de Jesus antes dele (João) morrer... Estudo bíblico é coisa muitíssimo séria, tenhamos toda atenção e cuidado quanto a isto.
                                 
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Como disse anteriormente, de maneira clara os textos das epístolas de João trabalham a idéia de anticristos e não a do anticristo (a hegemonia de um indivíduo), que segundo ele, já havia muitos naquela época, sendo essa conclusão perfeitamente lógica e verdadeira. E quando digo que João foi irônico ─ observe e leia com carinho as três referencias nessas epístolas  ─, nas quais, no versículo sete da segunda carta e em I João 4. 3 ele diz primeiramente de forma enfática que o anticristo já estava ali entre eles, ou melhor, os anticristos    ironia, via de regra, se entende plenamente com a entonação no falar (a maneira óbvia) ou pelo contexto, que demanda análise gramatical e semântica, como é o caso em apreço. Se já há anticristos (plural), pensar no singular (um) cabe obviamente plena ironia.  Também essa forma de referir-se a esse pretenso líder, foi dele, pois essa idéia e entendimento vieram da interpretação errada do iníquo ou homem do pecado e filho da perdição da segunda carta de Paulo aos Tessalonicenses, capítulo dois. Observe que João perguntou e imediatamente afirmou quem seria essa pretensa  liderança e a anulou  no seu entendimento como um líder único; quando disse objetivamente que naquela época já havia muitos iníquos ou anticristos, como ele denominou para objetivar a contraposição desses em relação a Cristo (os anti ou contras), que nessa denominação se tornou mais clara a inexistência da vinda desse líder único; e ao mesmo tempo mostrar de maneira evidente, para nós hoje, que lá no seu tempo já havia muitos anticristos, e que muitos outros ainda viriam antes da volta do Senhor Jesus, como vemos hoje aqui e ali. Senão vejamos! Logo em seguida tivemos o evento da feitura do Apocalipse; no qual, a idéia desse pretenso anticristo grandão não existiu (não foi profetizada), e o poder atribuído a esta idéia (de fato vindo), foi identificado plenamente como instituições ou a besta que subiu das águas; a besta que subiu da terra e a prostituta montada na besta que subiu das águas, as quais se alternam; não de forma objetiva como um indivíduo, como aconteceu no passado e continua acontecendo de forma subsidiária. Porque de fato as instituições, a besta que subiu das águas, besta que subiu da terra e a prostituta, foram e são dirigidas por pessoas, indivíduos, sem que isso tenha a real ligação com anticristo ou anticristos denominados como tal. Porque alguns chifres, e cabeças também são instituições e indivíduos. E decididamente a denominação anticristo ─ que não é exatamente escatológica, e sim totalmente improcedente  ─, porque senão ela seria retomada e plenamente usada no Apocalipse por João, quando da reprodução das revelações recebidas, que são plena e exatamente escatológicas. Não há decididamente esse anticristo no Apocalipse de João e nas profecias que o compõem, até porque, se assim não fosse, João o retomaria explicando; que embora tivesse ironizado a idéia do anticristo, entretanto, a partir de então, entendia por revelação do Senhor Jesus, que viria sim, o anticristozão, que ele agora estaria confirmando no Apocalipse. Daí esta pretensa hegemonia individual não tem nada a ver com a de fato Escatologia bíblica, e sim com o que tenho explicado aqui. Que espero da parte daquele que está lendo este livro; todo equilíbrio e estudo sério do mesmo para constatar o que tenho explicado, ou seja, a presença ou existência desse pretenso indivíduo grandão não é necessária para a real Escatologia, quando, diferentemente, é algo estranho e fantasioso ─ um sério elemento complicador para o verdadeiro entendimento escatológico.
 
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Quem estuda com seriedade o texto sagrado percebe  que as três menções de João, não são a de um pretenso líder único anticristo, que ele mesmo sem ter ainda a exata consciência cronológica e escatológica dos  eventos e fatos que lhe seriam revelados ─  pois, isso ficou claro para ele  posteriormente, quando da revelação do Apocalipse. Entretanto, anteriormente, no momento em que falou de anticristos (I João 2. 18-22 e II João 1. 7); observe primeiramente que a vertente principal da identificação dos chamados anticristos são a de falsos  irmãos que defendiam a crença filosófica do Gnosticismo (não crer na divindade de Jesus) ou não crer que o Filho de Deus tenha vindo em carne (I João 2. 22, I João 4. 3 e II João 1. 7), nos quais registros dessas suas epístolas é claro o seu interesse em minimizar a idéia do indivíduo, único, a ser denominado de  anticristo e trabalha de maneira pormenorizada a idéia genérica de “anti”Cristos ─  até de maneira irônica, sem nenhuma maximização global. Que infantil; infeliz e indevidamente aconteceu e continua acontecendo. Ainda, levando em conta toda a controvérsia havida entre os discípulos no início da era cristã quanto por influência da idéia de Pedro quanto à volta iminente de Jesus, a partir de João 21.  21-24; como vou detalhar na resposta sobre o que denominei de Escatologia de Pedro. Nos primeiros relatos de Atos dos apóstolos se vê claramente nos discursos de Pedro o sistemático dirigir-se unicamente aos judeus e a insistente verbalização da volta de iminente de Jesus e o conseqüente ficar em Jerusalém aguardando essa volta, que não tendo acontecido, Pedro escreveu posteriormente o terceiro capítulo de sua segunda carta fazendo uma espécie de mea-culpa (justificando-se pelo que havia dito) e inclusive reconhecendo que sobre a questão Escatologia    como também outras questões  ─, Paulo escrevera coisas difíceis para ele  entender, conforme II Pedro 3. 15-16; sendo o que fora dito em II Tessalonicenses capítulo 2, na qual Paulo fala sobre o iníquo ou homem do pecado, que gerou a fantasia do chamado anticristo; que tudo leva a crer, ser a denominação anticristo de autoria de João para corresponder ao iníquo ou homem do pecado identificado de forma errada pelos demais discípulos, e ele poder dar a essa denominação toda a carga etimológica genérica, não a do único iníquo ou o único “contra Cristo”, e sim plenamente os vários anticristos, daquela época, épocas posteriores, de hoje e os que continuarão aparecendo. Quanto a essa denominação (anticristo e anticristos) ser de autoria de João para desmistificá-la, há uma avaliação hermenêutica que caminha plenamente nessa direção; que foi o fato dessa denominação não ser sido usado nas cartas anteriores de Paulo, Pedro, Tiago, Judas, e o não torná-lo essencialmente escatológico no Apocalipse, embora, ele, João, diga na sua carta: “ouviste que vem o anticristo”, nos faz concluir tranqüilamente ─ que isso, foi mais um daqueles boatos que circulou entre os crentes, quando concluíram a morte de João não se daria antes de Jesus voltar (João 21. 23), que gerou o que chamo de comunismo cristão de Atos 4. 32-35 ─, que estes aos quais ele chamou de anticristos, derivou ─ não que o termo anticristo tivesse sido usado, porquanto não há esse registro antes de João fazê-lo no final do 1º século em suas cartas ─;  do iníquo ou homem do pecado, para anticristo; que não seria o anti e sim os anticristos. 
          
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Isto como se viu e se vê na história se consolidou na tentativa de identificá-lo aqui e ali na pessoa de específicos imperadores e Papas, e presentemente num dito grande líder político, que está sempre por vir; quando na realidade os poderes identificados em Daniel e Apocalipse estão solidariamente vinculados a instituições como ficou objetivamente claro no Apocalipse de João. Porque João foi e é a principal autoridade da informação sobre Escatologia junto com Daniel, e foi ele quem; antes da visão e revelação do Apocalipse, começou a ordenar nas epístolas (por ação do Espírito Santo) assuntos e questões ─ como essa sobre o anticristo, que ele objetivou previamente o que estava sendo veiculado de maneira errada ─, que continuaria assim sendo tratada, essa idéia ou fantasia do anticristo.

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Tentemos reconstruir aqui a inicial motivação escatológica havida na Igreja nascente. Como vou mostrar no subtítulo denominado Escatologia de Pedro  identificada facilmente nos seis primeiros capítulos do livro de Atos  ─, no qual se verá que a perseguição movida por Saulo fez parar aquela deformação ali praticada, reiterando; que motivou a Pedro fazer uma espécie de mea-culpa  em todo capítulo três  da sua segunda epístola escrita no ano 54, e nos versículos 15 e 16, ele comentou o que Paulo ensinara sobre Escatologia nas epístolas dele: as duas aos Tessalonicenses, nas quais Paulo fala de Escatologia, sendo em II Tessalonicenses,  feita a resposta à primeira, na qual Paulo buscou esclarecer que a volta do Senhor Jesus não seria iminente, também sobre falando sobre Escatologia em I Coríntios capítulo quinze, ser, não como os outros discípulos pensavam e divulgaram    quando o próprio Pedro admitiu ser difícil de entender coisas que Paulo escreveu sobre isso (II Pedro 3. 16)  ─, pois havia ainda coisas por acontecer, como o surgimento de poderes iníquos. Que acabaram sendo usadas pela crendice popular    de alguma forma alimentada pelos discípulos  ─, se criando a idéia de um líder único, que depois do ano 90 foi desautorizada por João em suas epístolas e ignorada no Apocalipse, inclusive, tendo ele criado a denominação    não do anticristo, e sim anticristos.

  Fragmento VI do livro

OS FALSOS EVENTOS BÍBLICOS-ESCATÓLOGICOS

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  Ainda, dentro do que se diz ou é erradamente identificado como escatológico. Já falando de falsos indícios relacionados com Escatologia vale à pena e é importante que se tome como referência Thomas Robert Malthus (1766 ─ 1834), o qual ou do qual se fala muito. O problema quanto a esta dita polêmica população versus alimentos é o fato, de que embora reconheçam que a tecnologia usada na produção de alimentos via petróleo é prejudicial. Execram a Malthos por entender que ele falhou em suas previsões.

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 Confesso ter dificuldades em entender a visão bitolada da maioria dos ditos doutores e pensadores, que em questões outras e como esta, nas quais, se pode evoluir, esses ou aqueles acabam esquecendo ou não vendo coisas relevantes em algo que se descartou. Estou me referido exatamente aos dois vetores da Teoria de Malthos, cujo principal é o crescimento desordenado da população identificado no enunciado: “A população cresce em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética”. Preocupação esta que é muitíssimo mais antiga do que possamos imaginar, porquanto este assunto já fora tratado de maneira séria pelo grande filósofo Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.), na obra A Política    Seríamos levados a crer que o crescimento da população devesse ser contido em certos limites, mais ainda que a propriedade particular, de modo que os nascimentos não excedessem a um número que seria fixado, considerando, se o número eventual dos filhos que morrem e das uniões estéreis. Basear-se no acaso, como se faz em quase todos os Estados, é a causa inevitável de pobreza de cidadãos; ora, a pobreza gera as discórdias e crimes. Também Fidon de Corinto, um dos mais antigos legisladores, estava convencido que o número de famílias e o de cidadãos deveria permanecer fixo e invariável, ainda mesmo que todos houvessem começado com quinhões desiguais... Um relato como este ─ quando naquela época a população do mundo grego (Império) era infinitamente menor que a nossa e respectivamente a de cada país, em contraposição a chegar à soma dos atuais sete bilhões de seres humanos no mundo. Que nos faz tremendamente irresponsáveis quando não nos preocupamos com o crescimento populacional e as suas conseqüências ruins e inevitáveis.
            
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   A idéia dos dois vetores: geométrico e aritmético remete para a incompatibilidade de ambos, coisa essa que já passados mais de duzentos anos não aconteceu, daí, para muitos, esta Teoria ter virado algo folclórico; todavia, o primeiro vetor: A população e seu crescimento é algo tremendamente preocupante e talvez hoje, a principal causa de todos os nossos males. Nós seres humanos, os nocivos grandes predadores somos a causa de todo o desequilíbrio ecológico do nosso habitat chamado planeta Terra, quando estamos presentes aqui e ali, de passagem ou residindo.

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 Para falar de população, não quero lembrar a China nem a  Índia, e sim me ater ao nosso país e trabalhar rapidamente esse problema gravíssimo que é o crescimento populacional. Não esquecendo que tudo o que estou dizendo aqui está direto e exatamente ligado à Escatologia ou o que se entende como escatológico:  que são as secas, epidemias e   catástrofes em diversas partes do mundo decorrentes de fatores meteorológicos, que os ditos estudiosos bíblicos têm elencado como profecias escatológicas e o agir de Deus contra essa ou aquela população pecadora. Quando na realidade, os fenômenos que têm gerado catástrofes e ceifado a vida de inúmeras pessoas são somente fenômenos naturais; os quais atingem aqueles (hoje ricos e pobres) que estavam ou estão residindo no lugar inadequado    que ali não poderiam estar de forma alguma  ─,  por uma série de motivos e contingências, cuja causa principal ou geradora é o crescimento desordenado da nossa população.  O que estou dizendo é o nosso país já ter chegado ao nível de saturação com o atual número de 190.732.694 habitantes, conforme os dados do censo 2010 do IBGE. Número este que já tem os seus intrínsecos componentes de não haver de fato como atender plenamente a Educação (o Fundamental, o Médio, o Técnico, e o Superior), o Emprego, a Saúde, o Lazer, o Transporte, a Alimentação, o Saneamento, o Abastecimento de água, de Luz elétrica, Telefonia e as várias Mídias ─  não ache estranho incluí-las, pois são justamente os eletrônicos usados nelas que geram o lixo perigoso, só não sendo pior que o lixo das usinas nucleares ─, o tratamento do esgoto, o destino do lixo, e por fim o necessário imprescindível espaço físico onde se possa morar com dignidade e segurança, e não na condição subumana como vive a maioria dos brasileiros...

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 Quanto a isto ─ o não morar em compatível espaço físico com dignidade e segurança  ─, é o que está presente no erro de avaliação bíblico-escatológica, quando da fatalidade das catástrofes; cuja causa principal é exatamente o crescimento demográfico (não vou usar a Teoria de Malthos aqui, pelo fato dela ter sido o Mote das minhas considerações), que pela demanda por moradia, de ricos e de pobres; tem levado a que aconteça cada vez mais a construção de espigões (prédio de apartamentos) em lugares, às vezes, ainda que não passíveis de catástrofes; mas, criando problemas de abastecimento de água e esgoto e também de trânsito; e o pior, em muitos casos, além desses problemas citados, a lamentável construção desses prédios e também casas serem em áreas reconhecidamente de risco, se feita uma séria avaliação prévia do local em questão.

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 A demanda reprimida por moradia é reconhecida por todos os órgãos de Governo e a constatação séria quanto a isto de não existir espaço físico nas cidades e nas suas periferias para alocar este grande contingente humano que cresce em progressão geométrica (como disse Malthos); cuja opção pelas cidades e sua periferia e a de sobrevivência, porquanto é aí que estão os serviços (ainda que deficiente) e o tão desejado emprego, e no caso dos ricos o status e ter tudo perto das mãos. Essa demanda e até imposição desses (os ricos) é a que tem possibilitado a construção de prédios e condomínios em lugares indevidos e a sistemática mudança em muitas cidades tornada legal para o aumento do gabarito dos prédios... No caso dos pobres constroem-se frágeis ditas moradias em áreas de futura catástrofe    sendo isto, lamentavelmente uma questão  de causas normais (decorrentes da topografia local), conforme Jesus avisou aleatoriamente que aconteceria, como infelizmente temos visto.

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 Sabemos e temos consciência que pouco existe hoje em nosso país da mata atlântica ─ que nos informe os estudiosos do assunto ─, em função desta crescente demanda por moradia e espaço para também fixar as indústrias, comércios e serviços; sendo a pior constatação quanto a isto, hoje também já  não se tem espaço físico confiável (salvo algumas exceções, em algum lugar) para a construção de moradias dignas e seguras para compatibilizar os atuais 190.732.694 habitantes do nosso Brasil. Isto, um fato a ser administrado e equacionado a cada dia, a cada momento em que a população continua crescendo... Seria bom se fosse somente isto. A questão é faltar moradias, e via crescimento demográfico esta demanda reprimida ir crescendo cada vez mais e mais... O aumento crescente da população é um sério problema a ser resolvido, ainda que em longo prazo ─ e não nos iludamos com as cinco diminuições da taxa de crescimento populacional registradas nos últimos censos do nosso país, as quais precisam ser ainda menores e basicamente zero no decorrer do tempo. 

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Segundo dados também do IBGE, no censo de 1940 a nossa população era de 41.236.315 habitantes. Na década de 1950, com um crescimento de 26% na população o censo apontou o número de 51.944.397 habitantes. Na década seguinte tivemos um pique no crescimento populacional, dos anteriores 26% para 36,10% no censo de 1960, no qual somamos 70.191.370 habitantes. A partir da década subseqüente começamos a ter reduções continuadas na taxa de crescimento populacional; que no censo de 1970    o ano da conquista da copa (tricampeonato), aquele o ano que ficou conhecido como o dos NOVENTA MILHÕES EM AÇÃO, cujo censo acusou 93.139.037 habitantes para um crescimento de 32,69%, menor que o da década anterior. No censo seguinte, o de 1980 manteve-se a tendência da redução da taxa de crescimento, que foi de 27,70% para uma população de 119.002.706 habitantes. Novamente na década seguinte, a de 1990, se repetiu a diminuição da taxa de crescimento, dos anteriores 27,70% para 23% para uma população de 146.352.150 habitantes. Na década de 2000 repetiu-se a tendência de redução, quando o censo acusou o número de 169.544.443 habitantes, para um crescimento de 16%. Por fim, o censo de 2010 manteve a tendência de redução da taxa, que foi de 12,50% para uma população de 190.732.694 habitantes.
        
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Caminhando na direção do que quero demonstrar de maneira séria e grave sobre Escatologia e as catástrofes...  Há uma canção gravada pelo cantor Miltinho e de autoria de Luiz Antônio que me toca bastante pela sua síntese poética e beleza melódica: EU E O RIO, a qual serve para mostrar de maneira didática essa coisa natural que é da trajetória dos rios:

Rio, caminho que anda,
e vai resmungando, talvez, uma dor.
Ah! Quantas pedras levastes,
quanta pedra deixaste, sem
vida e amor.

Tu vens, lá do alto da serra,
o ventre da terra, rasgando sem dó.
E eu, venho do
amor,
com o peito rasgado de dor e tão só...

Não viste a flor se curvar,
teu corpo beijar e ficar lá prá traz.
Tens a mania doente, de andar só prá frente,
não voltas jamais

Rio, caminho que anda,
o
mar te espera, não corras assim
eu sou o mar, que espera,
alguém, que não corre prá mim.

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Pegando também uma carona em Carlos Drummond de Andrade, no seu poema Tinha uma Pedra no Caminho, pedra essa que pode representar as diversas dificuldades que podem existir ou ser fruto ilusório da nossa timidez no caminhar da vida; mas de uma forma ou da outra será uma pedra (entrave, empecilho, seja lá o que for). Aqui na aplicação ou uso dela como exemplo quero considerá-la exatamente na sua constituição geológica de pedra (grego, πέτρα), conforme Drummond diz:

No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra
(...)

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Considerando a trajetória de cada rio ─  como foi visto na linda canção acima  ─, e o que diz Drummond no seu poema, inclusive, usando o mesmo tempo verbal usado por ele: Eu, o rio e as águas pluviais não temos a mínima culpa pelas catástrofes acontecidas, porquanto: Tinha uma pedra no meio do nosso caminho, não só uma pedra, como também tinha e tem prédios (de luxo e populares), casas e barracos, viadutos, estradas, pontes e muito lixo no nosso caminho. Esses entraves no nosso caminho, por irresponsabilidade dos governantes, são os culpados das catástrofes, não eu, o rio e as águas pluviais! Porquanto, a lei natural me incumbiu ─ além de dar água potável (que vocês mesmos criminosamente contaminam) o seguir tranqüilo em direção ao mar levando comigo as águas pluviais.  Por que, não somente tinha uma pedra no meio do caminho, mas sim, tudo aquilo que impede o meu curso normal, e quando assim se faz; as desgraças inevitavelmente acontecem  ceifando vidas e trazendo grandes prejuízos a todos os que estão indevidamente no meu caminho e das águas pluviais que me acompanham.

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A pequena argumentação que tenho feito até agora, inclusive usando dados censitários, e também para descontrair a alusão a Miltinho e Drummond teve a função didática de informar a importância dos rios e o respeito que lhe devemos. Todavia, quero me deter de maneira decisiva na questão crescimento populacional desordenado e suas conseqüências nocivas ao meio ambiente, geradoras de catástrofes e desgraças que ceifam vidas e promovem deformações físicas, incapacidade temporária e definitiva (causadas por desrespeito aos rios), a esse contingente exacerbado de seres humanos quando demandam por lugares seguros para morar e não encontram e com isto construindo suas moradias onde não deviam; entretanto, não sendo isto coisas decorrentes do que estaria profetizado como escatológico no texto bíblico, como querem os ditos estudiosos deste assunto.

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Não sei se me fiz entender quando listei as dificuldades que se tem colocado no caminho das águas pluviais e dos rios, dizendo objetivamente ser a necessidade por moradias, à medida que a população vai crescendo, vai também cada vez mais se tornando impossível compatibilizar esse crescimento demográfico ─ mais e mais pessoas sem ter onde morar dignamente e com segurança  ─, com um espaço físico que é será sempre o mesmo... Essa questão é muito séria, porquanto, a busca por espaço para moradia nas cidades e periferias é também por parte dos ricos, que pelo seu poder de influência conseguem que se façam obras de luxo em lugares que de maneira nenhuma poderiam ser feitas. Basta olhar as cidades mais importantes do país na sua atual topografia em uma vista aérea (São Paulo, por exemplo)  e se constatará não haver entre aqueles espigões, viadutos, choppings, estacionamentos, praças, passarelas e muitas estradas; espaço para o rio e suas águas, como diz Miltinho: Rio, caminho que anda, o mar te espera, não corras assim, e o lamentável fato é que cada vez mais, ricos e pobres estarão nascendo, crescendo, e por não terem espaço seguro onde morar, estarão fazendo suas moradias no caminho dos  rios e nas encostas por onde descem as águas pluviais, também de forma criminosa em áreas de preservação ambiental, sobre as quais fala-se e fala-se, mas sempre se tem dado um jeitinho para ali se construir amplas mansões.

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Em função das cinco anteriores reduções nas taxas de crescimento populacional ─ (1950-1960 = 36,10%) → 1960-1970 = 32.69%; 1970-1980 = 27,70%; 1980-1990 = 23%; 1990-2000 = 16% e 2000-2010 = 12,50, projetou-se ou projeta-se para 2050 (quatro décadas por vir) a taxa de crescimento populacional próxima de zero, mas, lamentavelmente projeta também o crescimento da população para 233.000.000 (ONU) ou 215.287.463 (IBGE). Se fizermos uma pequena reminiscência com os números acima; lembraremos que em 1970 (quatro décadas atrás) o censo acusou 93.139.037 habitantes para o Brasil; e haja ação para esse número de pessoas (alusão ao lema da copa de 1970), por que mesmo tendo acontecido cinco sistemáticas reduções nas taxas de crescimento; em 2010 atingimos mais que o dobro da população com o número de 190.732.694 habitantes. Olhando as projeções acima e considerando as sistemáticas reduções de taxas de crescimento, isto deve preocupar a todos nós, porquanto o ótimo para o bem estar de nós humanos é e será do crescimento populacional próximo de zero ou sendo mais objetivo não deve ou deverá de forma alguma esse crescimento ser maior que 1% por década... Para que não haja entendimento errado do que seja crescimento ou redução populacional: ele é a diferença entre a taxa de natalidade e a de mortalidade. Não significando decididamente que ninguém possa ter filhos e sim que a constituição das famílias seja inteligentemente planejada com racionalidade para o próprio bem de si como família e da sociedade.
 
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Sejamos inteligentes e entendamos essas objetivas ponderações colocando-as em prática. E quanto ao entendimento de serem as fatalidades e catástrofes oriundas de profecias bíblico-escatológicas abandone essa idéia, porquanto, isto não é verdade; e como você vai ver no seguimento do estudo: as profecias que precedem a volta de Jesus já se cumpriram antes da Reforma chamada Protestante. Se as principais profecias escatológicas já se cumpriram antes da Reforma; não será inteligente e sim infantil trazer profecias escatológicas para o nosso atual contemporâneo; porquanto, a volta do Senhor Jesus para arrebatar sua Igreja é iminente do ponto de vista das profecias que já se cumpriram ─ estamos no momento de vazio de tempo que a precede, chamado na Bíblia: “vir como um ladrão”, sem aviso profético, sem data preestabelecida, conforme explicarei no seguimento, na parte das trinta perguntas e respostas.
 
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Vale a pena também usar um texto muito interessante do evangelho de Mateus, no qual, o Senhor Jesus para validar a importância dos seus ensinamentos usa o paradigma casa edificada sobre a rocha... Não sei se me fiz entender quando digo que Jesus usou esta comparação como paradigma (referencial de algo concreto e perfeitamente correto), que remete para aplicarmos literalmente isto ao caso em questão ─ a necessária responsabilidade dos poderes constituídos com relação às edificações em lugar seguro, conforme Mateus 7. 24-6    Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática, será comparado a um homem prudente, que identificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa; contudo não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. Mas todo aquele que ouve estas minhas palavras, e não as põe em prática, será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. Também, faz todo o sentido considerar o que Jesus diz sobre os seus ensinamentos e pô-los em prática de maneira correta, que foi o prioritário ensinamento de Jesus nesta comparação... Agora falo especificamente do como tratar de maneira correta as profecias escatológicas.

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Não sei se você está observando ─ além do ponderado no final do parágrafo anterior ─, o quanto é sério e improcedente o uso isolado de informações dos evangelhos e das epístolas sem ter como base os livros de Daniel e o de Apocalipse; no qual está contido todo o roteiro, e as profecias de forma específica. E a partir de seus registros poder-se-á ordenar a cronologia dos fatos e eventos profetizados e enriquecê-los com o subsídio dos evangelhos e das epístolas; a partir daí de maneira segura com a ordenação cronológica e as profecias plenamente identificadas no roteiro estabelecido em Daniel e completado no Apocalipse.

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Para que você tenha melhor visão da improcedência do uso preliminar dos evangelhos e das epístolas no estudo de Escatologia e o de igual modo nada procedente, o anticristo leia também esta transcrição de um pequeno comentário meu das duas epístolas de Paulo aos Tessalonicenses, que segue:  As duas epístolas de Paulo aos Tessalonicenses seguem as mesmas ponderações e o mesmo grau de interação dele com os irmãos dessa igreja, como com os de Colossos; e numa identificação teológica ainda mais aprofundada, porquanto com eles (como aos de Corinto), Paulo falou de maneira objetiva sobre Escatologia, que vou comentar um pouco.

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Sobre Escatologia nessas duas epístolas de Paulo, teve-se um problema muito sério; quando o entendimento errado dos demais discípulos (principalmente Pedro); gerou o aparecimento da idéia desse fantasioso personagem, posteriormente chamado de anticristo por João de forma irônica diluindo-a da sua individualidade para uma visão genérica mais ampla e de gravidade menor; pois, segundo ele o antagonismo quanto aos ensinamentos do Senhor Jesus já estava acontecendo por parte de vários falsos irmãos ditos anticristos e muitos outros ainda viriam. 

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De maneira clara os textos das epístolas de João trabalham a idéia de anticristos e não a do anticristo (singular), que segundo ele, já havia muitos naquela época, sendo essa conclusão perfeitamente lógica e verdadeira... E quando digo que João foi irônico    observe e leia com carinho as três referencias nessas epístolas  ─, quando no versículo sete da segunda carta e em I João 4. 3 ele diz primeiramente de forma enfática que  o anticristo já estava ali entre eles, ou melhor, os anticristos. Também essa forma de referir-se a esse pretenso líder foi dele, pois essa idéia e entendimento vieram da interpretação errada do iníquo ou homem do pecado da segunda carta de Paulo aos Tessalonicenses capítulo dois... Observe que João perguntou e imediatamente afirmou quem seria essa pretensa  liderança; e a anulou  no seu entendimento como um líder único; quando disse objetivamente que naquela época já havia muitos iníquos ou anticristos, como ele denominou para objetivar a contraposição desses em relação a Cristo (os anti ou contras), que nessa denominação se tornou mais clara a inexistência da vinda desse líder único; e ao mesmo tempo mostrar de maneira evidente, para nós hoje, que lá no seu tempo já havia muitos anticristos(crentes que apostataram da fé e pregavam heresias), e que muitos outros ainda viriam antes da volta do Senhor Jesus, como vemos hoje aqui e ali. Senão vejamos! Logo em seguida tivemos o evento da feitura do Apocalipse, no qual, a idéia desse pretenso anticristo grandão não existiu, e o poder que viria foi identificado plenamente como instituições e a besta que subiu das águas; posteriormente, a besta que subiu da terra e a prostituta montada na besta que subiu das águas, as quais se alternam e não como um indivíduo; como aconteceu no passado e continua acontecendo de forma subsidiária, porque de fato, as instituições a besta que subiu das águas, a besta que subiu da terra e a prostituta, foram e são dirigidas por pessoas, indivíduos, sem que isso tenha a real ligação com anticristo ou anticristos denominados como tal. Porque alguns chifres e cabeças também são instituições e indivíduos. E decididamente a denominação anticristo ─ que não é exatamente escatológica, e sim totalmente improcedente  ─, porque senão ela seria retomada e plenamente usada no Apocalipse por João, quando da reprodução das revelações recebidas, que são essencialmente escatológicas. Não há  decididamente esse anticristo no Apocalipse de João e nas profecias que o compõem, até porque, se assim não fosse, João o retomaria explicando; que embora tivesse ironizado a idéia e entendimento do anticristo, entretanto, viria sim, o anticristozão, que ele agora estaria confirmando no Apocalipse. Daí essa pretensa hegemonia individual não tem nada a ver com a de fato Escatologia bíblica, e sim com o que tenho explicado aqui. Que espero da parte daquele que está lendo este livro, todo equilíbrio e estudo sério do mesmo para constatar o que tenho explicado com detalhes...

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De fato, essa idéia de um indivíduo pernicioso que virá, teve a sua origem no período apostólico, e precisamente a partir do ano 52 na carta II Tessalonicenses 2. 1-12, quando Paulo buscou revisar ou explicar melhor o que havia dito em I Tessalonicenses 4. 13-18 (escrita no ano anterior), que usaram para legitimar a volta iminente de Jesus. Que tendo explicado não ser isso procedente; tomaram a sua explicação e geraram nela a idéia e entendimento desse indivíduo malvado, que João ironizou denominando-o de anticristo...  Ainda, é importante que lembremos nesse pequeno comentário sobre o anticristo, o que Pedro registrou no final do terceiro capítulo da sua segunda carta (I Pedro 3. 15-16) aos judeus dispersos, quando falou do que Paulo havia escrito sobre Escatologia e nesse seu comentário sobre esse assunto ele admitiu ter dificuldades no entender o que Paulo escrevera sobre coisas concernentes à volta de Jesus; que junto a outros, ajudaram na criação da idéia desse pretenso indivíduo malvado que estaria por vir.

 Fragmento VII do livro  

ONDE ESTÃO ATUALMENTE OS SALVOS E OS PERDIDOS?

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 Ainda, de maneira pouco racional vemos aqui e ali ditos escatologistas contemplando em suas conclusões a visão literal da parábola do Rico e Lázaro relatada em Lucas 16. 19-31 esquecendo primariamente do entendê-la e buscar entender o porquê Jesus a propôs... Possivelmente a construção desta parábola, que tem um forte componente opositivo (contra) à reencarnação sistematizada por Sócrates (470  399 a.C) na obra Fedon de Platão (427  347 a.C), que era   como tudo o que Platão escreveu  , muito popular naquela época; isto, de alguma forma, é plenamente identificado em todas as premissas do ensinamento dessa parábola  que embora teólogos escatologistas de maneira desavisada a trabalhem como se fora literal    ela é exatamente uma parábola  ; ou algo plenamente hipotético (“historiazinha”, alegoria), na qual se buscou exemplificar um determinado ensinamento, que desde os primórdios proféticos se considerava abominável para Deus a tentativa da comunicação com os mortos. Considere também, que do ponto de vista teológico a leitura literal (absurda) desta parábola invalida a Idéia do Arrebatamento da Igreja e do Juízo Final; no que, na parábola todos os salvos (representado em Lázaro) já estariam com Cristo ou seio de Abraão (a alegoria judaica do lugar da vida futura); e os perdidos (representados no rico) no inferno ou no grego hades (crença da cultura mitológica da Teologia grega, que inclusive tinha um deus com este nome); que mistura  a parábola , componente da cultura judaica e da Teologia e mitologia grega... Uma forte conclusão herética para o tema Escatologia a de literalidade desta parábola e por conseqüência uma descabida infantilidade teológica de já estarem os salvos reinado com Cristo e os perdidos no inferno. No que, decididamente Jesus não a proferiu usando o inferno grego hades, porquanto, se assim o tivesse feito, teria sido apedrejado por estar usando elementos da Mitologia grega (sem que fizesse alguma ressalva objetiva); do que, se conclui que o registro dessa parábola por Lucas tem componentes de contaminação com a língua grega e sincretismo como em outros casos que vou abordar no seguimento.     
     
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De igual modo, a tradução do texto do evangelho do mesmo Lucas 23. 43    Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo, hoje estarás comigo no paraíso. Muito complicada esta tradução, porquanto implicaria em Jesus ter mentido àquele homem, pois naquele dia Jesus morrera e foi sepultado, e tendo ressuscitado no terceiro dia, disse a Maria Madalena, conforme João 20. 16-17    Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, virando-se, disse-lhe em hebraico: Raboni que quer dizer, Mestre. Disse-lhe Jesus: Deixa de me tocar, porque ainda não subi para o meu Pai; mas vai a meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.  Nesta trajetória que distancia a ida de Jesus aos céus, e no evangelho de Lucas   transcrito acima, no que teria dito ao malfeitor arrependido que estava crucificado à sua direita, três dias passados lá ele estaria consigo  , nesses mesmos três dias depois foi dito às mulheres por um anjo, conforme Marcos 16. 6-7  Ele, porém, vos disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus, o nazareno, que foi crucificado; ele ressurgiu, não está aqui; eis o lugar onde o puseram. Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele disse. De fato Jesus não subiu ao Pai imediatamente, para onde teria dito (nesta interpretação errônea) ao malfeitor que no dia da crucificação lá ele estaria com Jesus, porque, diferentemente, Jesus ficou com os discípulos durante quarenta (40) dias, até sua ascensão, relatada em Atos 1. 6-8 e decorrido mais dez (10) dias, se completou os cinqüenta dias da Festa das Primícias (chamada no Novo Testamento de Pentecostes), que de fato também é pentecoste (Лεντκοστñς, grego qüinquagésimo), por ser a sua duração cinqüenta dias e foi chamada assim por uma questão didática a força do grego à época. Concluindo: Jesus não prometera àquele homem que ele estaria consigo naquele mesmo dia (hoje, naquela época); pelo simples e elementar fato bíblico teológico de não haver vida do espírito ou alma fantasma (vide Fedon de Platão, que influenciara  grandemente a cultura naquela época) ou indivíduo transparente que sai da pessoa que morre; que por questões de decoro e atentado ao pudor não sai nu e sim com a mesma roupa também fantasma do morto. Até porque, espírito no A. T. é ruach (hebraico, vento) e pneuma (grego, vento) sendo amorfo, não tem forma definida, e nós seres humanos só voltaremos a ser indivíduo (com corpo) no Arrebatamento da Igreja (os realmente fiéis) e os demais no Juízo Final  os dois grupos recebendo de volta a sua alma e a fração do Espírito de Deus que a Ele retornara na morte de cada um, que é a identidade de cada ser humano. Quanto ao problema da tradução deste texto ou a sua efetiva construção no grego; há pelo menos duas condicionantes sérias a serem consideradas, que são: a influência espírita ─ terminologia moderna de Kardec, entretanto, a reencarnação em Sócrates era da alma e não do espírito, coisa muito forte naquela época  , e as dificuldades que havia com relação à pontuação no grego. Porque decididamente, Jesus não disse àquele homem que estaria no paraíso com ele, pelo primeiro fato de para lá não ter ido imediatamente, e segundo: que ninguém pós Jesus foi para o reino dos céus; do que se conclui que Jesus dissera: Estarás comigo no paraíso, não hoje, mas quando todos os salvos lá estiverem quando do Arrebatamento e o posterior juízo final.  

                                                    103
As ponderações feitas por mim aqui, não devem ser confundidas com a idéia de “dois pesos duas medidas” ou tornar relativo o entendimento sobre questões doutrinárias. Diferentemente entenda-se que há necessidade do uso de uma hermenêutica séria e abrangente (mais ainda) quando se constata nos textos estudados fortíssimos componentes culturais que envolvam uma doutrina bíblica para a sua perfeita conclusão.

                                       104
Embora este livro não tenha como objetivo discutir Teologia Sistemática    e eu já tenha feito ponderações nesta direção no Preâmbulo, subtítulo Simetria de Sistematização , aqui, nesta questão é imprescindível fazer esse tipo de abordagem.

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O que estou afirmando (reiterando) é existir de fato a forte fusão de conceitos socráticos (em obras de Platão) em muitos dos entendimentos sobre doutrinas bíblicas (quando verbalizadas de forma histórica), o que, ensejou por parte de Paulo sérias abordagens na direção dessas deformações, principalmente nas cartas escritas aos de Corinto.

                                      106
Se o evangelho segundo escreveu Mateus tem as características do entendimento dele sobre o que o Senhor Jesus ensinou. O de Marcos tenha o entendimento de Pedro (que o informou, pois era de tenra idade na época dos acontecimentos) mesclado ao do jovem João Marcos que o escreveu; diferentemente o evangelho segundo o que escreveu o Dr. Lucas (companheiro de Paulo) tem a síntese dos pensamentos dos diversos entrevistados por ele para escrevê-lo, conforme o seu prefácio em Lucas 1. 1-4    Visto que muitos têm empreendido fazer uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, segundo o que no-los transmitiram os que desde o princípio foram testemunhas oculares e ministros da palavra, também a mim, depois de haver investigado tudo cuidadosamente desde o começo. Pareceu-me bem, ó excelentíssimo Teófilo, escrever-te uma narração em ordem, para que conheças plenamente a verdade das coisas em que fostes instruído.

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No que, pela constituição abrangente do seu evangelho há a necessidade de analisar com cuidado todas as inserções históricas dos seus escritos; sobre os fatos e as parábolas nele contidas, na sua construção; quer por intenção do próprio Jesus    que teria inserido nelas componentes culturais da época para torná-la mais didática  ;  como no caso da parábola do Rico e Lázaro ou na realidade esta parábola carrega o pleno sincretismo da Mitologia grega quanto ao lugar chamado Hades (oriundo do sincretismo daqueles que a informaram a Lucas); lugar este, que inclusive, tinha um deus com o mesmo nome. Quando na parábola aparece o “Seio de Abraão”, da cultura judaica, junto com Hades (morada dos mortos na Mitologia, Teologia e cultura grega), que é diferente de Sheol, lugar dos mortos onde tudo cessa, conforme Eclesiastes 9. 10    Tudo o que te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças; porque no Sheol, para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. E também conforme Isaías 22. 13    mas eis aqui gozo e alegria; matam-se bois, degolam-se ovelhas, come-se carne, bebe-se vinho, e se diz: Comamos e babamos, porque amanhã morreremos.  E de igual modo como diz a parábola do Rico e Lázaro em Lucas  16. 19-31   (...)  versículo 23    No hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e a Lázaro no seu seio. Versículo 26 e além disso, entre nós e vós está posto um grande abismo, de sorte que os que quiserem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós (...).

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Na realidade o local para onde são levados os mortos na Mitologia e Teologia grega é o Tártaro (lugar pior que o hades), que segundo Hesíduo (o inventor dos deuses gregos) correspondia às regiões mais profundas da terra numa narrativa bem ampla atribuindo a este local a morada ou estada de outros deuses e deusas, como: Giges, Cotos, Nix, Hêmera, Hipno e Tanatos (morte); local este, segundo Hesíduo: de trevas nevoentas e mofo úmido e odiado até pelos deuses; em frente, ou antes, estão as mansões do deus Hades, cuja entrada é vigiada por um cão feroz chamado Cérbero com múltiplas cabeças e serpentes em volta do pescoço, entretanto, este local chamado hades e que tem como deus o poderoso Hades era região de ricas mansões, tanto que, a cultura do período predominantemente helênico    não só na Grécia, porquanto a cultura helênica foi difundida em todos os domínios do Império Greco-macêdonio, e essa influência continuou, mesmo depois da sua queda ─, associava-se Hades ao Diabo e a Mamon (o deus da riqueza). Embora Hesíduo atribua ao Tártaro e ao Hades a condição de deuses é Hades que efetivamente, em seus relatos, nos demais poetas, e filósofos gregos quem aparece sistematicamente nesta ação e condição, tornando-a, de alguma forma, a melhor denominação para “inferno” (nesse sincretismo) que a de Tártaro, porquanto, como vimos, inclusive, nos textos bíblicos, Hades como deus e ao mesmo tempo identificando este lugar, que é traduzido para inferno... Coisa do processo da evolução cultural, que até contaminou e gerou este sincretismo em relatos do Novo Testamento, no qual aparece Hades, a transliteração grega do aramaico para Vale de Hinom (grego γέεννα, geena) e em II Pedro 2. 4 ele usou o que está traduzido para inferno o tártaro da mitologia grega... Ainda, é (possível especular, que embora sendo Tártaro um deus primordial engendrado (2) e não gerado), segundo Hesíduo    a sua origem ser mais importante que a de Hades, que é filho (gerado) de Crono e Geia  ─, o fato de ser irmão de Zeus (que se sobrepôs a Crono, seu pai, se tornando o deus maior do Panteão), talvez lhe tenha dado essa proeminência de uso no decorrer da evolução teólogo-cultural, acima de Tártaro... Também, no caso específico dos cristãos, o que pode ter ajudado essa aculturação ruim para o Evangelho, poderia ter sido a influência da tradução na setuaginta (a LXX) de sheol para hades... É bom também que se diga; que o fato dessa contaminação teólogo-mitológica-cultural da epístola de Pedro, não afeta, decididamente, a veracidade da informação sobre a anterior criação do inferno, até por que o texto em apreço, além de ter outra exata citação contemporânea (a de Judas, que não está contaminada); não são as duas citações as que legitimam ─ ou se ajudam isto é desdobramento de contexto ─, a origem do inferno e sim a menção de sua anterior criação, conforme Enoque e as conseqüências decorrentes... Ainda, é perfeitamente compreensível, não desejável que assim tivesse acontecido, mas, fato é que a as epístolas de Pedro não foram escritas por ele e sim por Silvano (ou Silas), reconhecidamente alguém com forte cultura helenista e quanto à sua visão cultural, confrontar I Pedro 5. 12, também: Atos 15. 22, Atos 17. 4 e 14-15, Atos 18. 5, II Coríntios 1. 19, I Tessalonicenses 1.1.           

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       Após transcrever esses sete fragmentos, aos quais, em sua soma total correspondem a pouco menos de 9% de todo livro e somente da parte de introdução da obra; que peço desculpas pelo não seguimento de cada fragmento e também por não estar presente nenhum fragmento das trinta respostas. Dito isto, prossigamos com o objetivo Tema (do Blog) desse Estudo, e não esqueça que existe ou poderá existir a possibilidade do livro mencionado acima ser editado, bastando tão-somente que alguma Editora se interesse pelo mesmo. Daí estar oferecendo-o para o possível aceite de quem se interesse por um Estudo sério e bem fundamentado... Ainda ─ hoje 27 – 02 – 2015 ─, em atendimento a solicitação do grande amigo pastor Cleber da IBNE, mais um pequeno fragmento do livro sobre Escatologia que pretendo editar.

Fragmento VIII livro


AS SETE CARTAS ÀS IGREJAS DO APOCALIPSE

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Escatologia (o qual inclui as cartas a essas igrejas), mas, se tenho que falar sobre as sete cartas às igrejas que aparecem no Apocalipse; creio que deva aproveitar para falar ligeiramente sobre forma de governo das igrejas; até porque, essas cartas aqui aparecem justamente para mostrar normalização doutrinária (regra) de como identificar uma determinada igreja ser ou não de Cristo. Igreja (grego, Eclésia) que significa assembléia foi definida de forma alegórica por Paulo em I Coríntios 12. 12-26 como um corpo humano, com seus membros e suas diversas funções, quando, nessa figura, Paulo buscou enfatizar, como também em Efésios 5. 23-24; reiterou, ser o Senhor Jesus a cabeça da Igreja e das igrejas. E ele caminhou nessa figura do corpo, de maneira mais específica referindo-se à igreja local como sendo à base dessa figura. Que nos remete a entender que o mais importante é identificar o núcleo local, que também é um corpo completo e pleno em todos os sentidos, sentimentos e funções; no que, a igreja local é efetivamente uma igreja, que forma com todas as outras a universal Igreja de Cristo.

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    Por fim, o Senhor usou ao apóstolo João no Apocalipse para normalizar definitivamente esse assunto para nós hoje. Como está evidente nas sete cartas às igrejas da Ásia, que mostram não serem as igrejas iguais, entretanto, todas deveriam buscar ser semelhantes à igreja de Filadélfia.

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A dicotomia que estou procurando informar aqui; da Igreja universal versus  igreja local é algo muito claro no texto sagrado e sistematicamente abordado pelos apóstolos, tendo o escritor anônimo (que entendo ser Paulo) se referido a essa principal Igreja em Hebreus 12. 23 ─ à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados.

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 Estou insistindo na questão universalidade da Igreja não visível, pelo fato de haver distorções próprias da tendência humana de centralizar, e também da sede de poder, que foram agravados pelo fato da Igreja católica romana ter solidificado toda essa estrutura hierárquica do Papado; não só ela, como também a ortodoxa, a anglicana e muitas ditas evangélicas de hoje que têm adotado o sistema episcopal, que junto à idolatria se constituem nos dois pressupostos que identificam as igrejas como sendo de Cristo ou não, ou seja: as igrejas que são de Cristo não têm chefia suprema, conseqüentemente também não existe nelas hierarquias    igrejas de Cristo não têm filiais, nas quais o seu pastor (que é parte dela como membro e guia espiritual) se reporta somente ao Senhor Jesus, que é a cabeça de todas as igrejas. O outro pressuposto de identificação é a ausência de ídolos    literal e fisicamente como na Igreja católica ou no sofisma de alguns ramos evangélicos; nos chamados grandes líderes abençoados, endeusados e idolatrados por muitos, tomando com isso o lugar de Deus Pai e do seu Filho Jesus que é a cabeça de todas as igrejas que são de fato suas. Creio ter dado  para entender como se define uma igreja ser de Cristo ou não, ou de forma objetiva: as igrejas que são de Cristo não têm nenhuma forma de ídolos e o seu chefe é o Senhor Jesus e nenhum pastorzão, bispo, apóstolo, missionário, Papa, Patriarca ou qualquer tipo de mando sobre núcleos locais (igrejas); que embora do ponto de vista constitucional e das demais leis que regem o país, isso seja legal. Não estou contestado nesta direção, mas, apenas exercendo esse  direito, que me permite explicar o que a Bíblia realmente ensina que é praticado à sua revelia, embora legal do ponto de vista humano.  
                                  
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 Quanto às sete igrejas do livro do Apocalipse, há duas explicações (interpretações) mais freqüentes para as sete cartas às igrejas da Ásia registradas no Apocalipse: A primeira considera todas aquelas informações como fatos reais lá acontecidos (sendo isto verdade) e busca toda contemporaneidade local daquele momento para aplicá-las às igrejas de hoje. A outra interpretação defendida, até com uma visão teológica fortíssima; é que as sete igrejas da Ásia representariam períodos na evolução histórica da Igreja do Senhor Jesus e, estaríamos agora no período de Laodicéia. Essa segunda interpretação é inconsistente por pelo menos dois motivos irrefutáveis. 1º    O senhor Jesus assumiu que todas as sete igrejas eram suas, dentro dos parâmetros humanos de erro, que Ele sabe acontecer nas suas igrejas e, as exorta para serem corrigidos. Considerando o já explicado sobre os mil duzentos e sessenta dias (que são anos), tempo em que a Igreja de Cristo ficou fora dos eventos mundiais, que vou novamente detalhar em respostas mais à frente. Isso invalida qualquer especulação de trajetória evolutiva da verdadeira Igreja de Cristo.

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 2º ─ A ordem cronológica das sete cartas colocou Filadélfia com a sexta igreja ─ e a partir disso, essa interpretação identifica a evolução da Igreja, como sendo o momento da reforma a “figura” de Filadélfia. Entretanto, a Igreja que tem e teve evolução na história foi a Igreja católica romana; você deve ter notado que tenho usado para todo conjunto dos salvos por Cristo (Igreja) e para o núcleo local (igrejas), e para a católica romana também Igreja (maiúsculo), por questão de norma a ser observada e não com sendo a Igreja de Jesus; que saiu em Diocleciano e só voltou em Calvino. E ainda se considerássemos a Igreja católica como Igreja de Cristo; Filadélfia como figura teria que ser a primeira    ou você consegue entender que a Igreja de Cristo teve o seu melhor momento na reforma do que no seu início na era da graça?.. Mais ainda, se avaliarmos todo o período da história e da Igreja (que seria a católica romana) ver-se-ia total desconexão dos eventos da história com os registros das cartas às igrejas.

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 A interpretação de que o acontecido naquelas igrejas tem a ver com as igrejas de hoje e serve de lição (obviamente é correto); identificar as influências sociológicas, como fonte de  conhecimento é bom, entretanto, a questão objetiva é que aquelas igrejas como estão descritas nas cartas; buscaram mostrar em todo o tempo e em 0todo o mundo    para qualquer época aqueles erros seriam possíveis acontecer, exatamente porque, elas, as igrejas são compostas por nós, contumazes pecadores seres humanos ─, que as igrejas de Cristo podem ser como a de Filadélfia ou até como podem piorar, mas, tendo que rever seus caminhos, como as demais.

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 A questão importante é que naquela época havia muitas igrejas e em vários lugares, entretanto, o número de igrejas mencionado foi o de sete igrejas; que caminha na direção de estar aí uma informação de grande relevância, pois o número sete está sempre relacionado a algo de muita importância (não que seja como dizem o número da perfeição), porquanto, todas às vezes, que se nos oferece o número sete ou seus múltiplos ou semanas; há de se levar em conta que alguma informação indispensável está ou estará relacionada com esse texto bíblico.

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 Se fôssemos tentar chegar ao número de denominações ditas evangélicas hoje; com certeza teríamos dificuldades. Ainda, se pretendêssemos efetivamente, em função do seu conjunto de doutrinas estabelecer quais de fato são igrejas do Senhor Jesus; com certeza chegaremos a mais de sete denominações.

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 Essa constatação nos faz concluir; até do ponto de vista humano, a necessidade de normalização para esse universo de religiões, o que nos leva a entender, que nos textos bíblicos há esta normalização de maneira ampla e com parâmetros objetivos.

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 O que primeiramente as sete cartas visam mostrar é que o Senhor estabeleceu com parâmetros de normatização sete tipos de comportamento de um determinado grupo de pessoas; as quais se reúnem sob a liderança de um determinado homem (pastor), a partir da fé no Senhor nosso Deus e seu Filho Jesus, que podem estar dentro da progressão Pérgamo à Filadélfia (estabelecer Pérgamo como a pior é posicionamento meu).

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 Do exposto até agora, fica a conclusão de que as sete cartas às sete igrejas da Ásia são a base de referência para avaliar se esta ou aquela congregação (igreja local) ou essa ou aquela denominação é de fato igreja de Cristo; para que de maneira objetiva, num resumo do que foi atribuído por mim a elas. Possa dar a exata idéia de como vejo as sete igrejas do Apocalipse, na ordem que está no registro bíblico:

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1.           ÉFESO   Em síntese, essa igreja revelou-se diligente no identificar falsos líderes e falsas doutrinas, sendo correta e justa, entretanto no decorrer da sua história faltou-lhe o amor. Este é um perfil muito interessante no que diz respeito ao estudo bíblico que algumas igrejas sérias de hoje têm; no entanto, devem atentar para essa carência (a prática do amor), que é a maior arma contra Satanás    que enfrenta todo tipo de conhecimento, seja humano ou bíblico, entretanto, respeita, teme e até foge de quem é sincero no respeito a outrem e no difícil amar. Veja como exemplo a controvérsia suscitada por Jesus nas três perguntas feitas a Pedro naquele último encontro profético e doutrinário, quando perguntou e estabeleceu-se entre ele e Jesus o diálogo, conforme João 21. 15-17    Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me (ágape, grego αγάπη, amor verdadeiro) mais do que estes? Respondeu-lhe ele: Sim, Senhor; tu sabes que te amo (fileo, grego φιλέω, amigo, amizade). Disse-lhe ele: Apascenta os meus cordeirinhos. Tornou a perguntar-lhe: Simão, filho de João amas-me (ágape, grego αγάπη, amor verdadeiro)? Respondeu-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo (fileo, grego φιλέω, amigo, amizade). Disse-lhe: Pastoreia as minhas ovelhas. Perguntou-lhe terceira vez: Simão, filho de João, amas-me (fileo, grego φλέω, amigo, amizade)? entristeceu-se Pedro por lhe ter perguntado pela terceira vez: Amas-me? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas; tu sabes que te (fileo, grego φιλέω, amigo, amizade) amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta minhas ovelhas. Nesta narrativa (citação) feita por João no seu evangelho; ele teve a preocupação de identificar de maneira objetiva os amores usados por Jesus e Pedro    lamentavelmente não seguida pelos tradutores ─, que ensejou a Pedro demonstrar o seu pleno entendimento do que é de fato amor, coisa que falta à maioria de nós; que ficou evidente, quando das duas perguntas de Jesus serem quanto ao de fato amor (ágape); Pedro (como que fugindo do verdadeiro amor) as respondeu dizendo ter por Jesus, até então, somente amizade (fileo). Em que, identifico o importante elemento teológico amor citado acima, na própria vida de Pedro, que fora vulnerável antes de entender e praticar o verdadeiro amor; o que intimida e faz Satanás recuar, ou seja, ele teme o nome de Jesus na boca daquele que o ama verdadeiramente, tanto que Jesus dissera anteriormente a Pedro, conforme Lucas 22. 21-34    Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua fé; e tu, quando te converteres, fortaleces teus irmãos. Respondeu-lhe Pedro: Senhor, estou pronto a ir contigo tanto para a prisão como para a morte. Tornou-lhe Jesus: Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes tenhas negado que me conheces. Este é o Pedro antes do Pentecostes (a festa das primícias) que antes se  relacionava tão-somente com a colheita da chamada safrinha, a colheita temporã que antecedia à colheita principal, conforme Levítico 22. 9-25... Lá, tudo o que decorria dessa primeira colheita (primícias) tinha todo um ritual de características locais e específicas do povo judeu e sua cultura; entretanto, todos rituais e leis era o prenúncio (figura) profético de coisas por acontecer no Novo Testamento; como foi o caso da festa das primícias, que é o Pentecostes (grego, qüinquagésimo), evento que marcou o início do ministério do Espírito Santo ou o revestimento espiritual que nos torna aptos a contrapor Satanás.                               

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            2. ESMIRNA ─ A igreja que se revelou simples, que pela sua humildade despertou o desejo de Satanás em persegui-la com provações, mas, coube-lhe a palavra de ânimo de que não temesse e, fosse fiel até a morte. Cada igreja local    que é um grupo heterogêneo de pessoas  umas mais espirituais que as outras  , as vezes, essa fragilidade decorrente daqueles menos espirituais, enseja e torna possível a Satanás se insurgir contra o grupo (a igreja local), entretanto, a tenacidade daqueles pertencentes ao grupo que são fieis; acaba por anular as ações de Satanás, e isto ajuda a espiritualidade dos que estavam enfraquecidos embora sejam parte do grupo.

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            3. PÉRGAMO    A igreja que deu lugar a heresias e foi complacente com a luxuria (mundanismo), como muitas hoje, infelizmente o são, quando toleram praticas estranhas ao Evangelho e se lançam no misticismo exacerbado, que é o grande apelo hoje para valorização de líderes. Perigosíssima a situação de igrejas com esse perfil; que são exatamente que têm se vendido por dinheiro    não estou falando aqui das igrejas que são exatamente balcão de negócios, as quais nem estão listadas aqui nas sete, por não serem igrejas de Cristo. Mas sim, certas igrejas (nas quais existem muitos salvos por Jesus), todavia se deixaram levar por pseudo-s dons e uma espécie de mais crentes do que os outros. 

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4. TIATIRA ─ A igreja que também se deixou levar pelo misticismo à semelhança de Pérgamo, inclusive com demais fantasias não bíblicas ─ realmente parecida com muitas das quais convivemos nos dias de hoje  ─, abandonando o estudo bíblico e se voltando para doutrinas estranhas à Palavra. Com mais ou menos o perfil da anterior, Pérgamo; mostrando que Nicolau Maquiavel tem razão na sua obra O Príncipe    todo o mundo é do vulgo , isto foi plagiada por Nelson Rodrigues  toda unanimidade é burra  , quando alfinetam a unanimidade ou maioria, que tende quase sempre para o que é errado.
 
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5. SARDES ─ A igreja com pouca base no texto sagrado, mas, pela ação e dependência sincera de Deus por alguns dos seus membros foi sustentada em oração por esses. Sendo esse um fator importantíssimo, que graças a Deus acontece hoje ─ até porque essas sete igrejas foram mencionadas por Deus, para servirem de referencial para todas em todo o tempo. Também Jesus e os discípulos, Paulo, Pedro, João e Tiago, insistiram na oração como o caminho mais simples e eficaz para a paz e solução para dificuldades.

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6. FILADÉLFIA ─ Aquela igreja que, ainda que dentro  da limitação humana dos seus membros, consegue atingir as expectativas que o Senhor tem para com ela. Está aí o modelo humano possível para qualquer igreja que queira fazer a vontade do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo. Perdoem-me os irmãos das igrejas chamadas Filadélfia, porquanto não basta tão-somente ter o nome, e sim ser exatamente como ela foi (não estou dizendo que as que usam o seu nome não o sejam).
  
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7. LAODISÉIA ─ A igreja aparentemente correta do ponto de vista humano    como é a maioria de nós evangélicos  ─, entretanto carnal e extremamente orgulhosa e senhora de si... Realmente muito parecida com as poderosas ditas igrejas evangélicas de hoje. Que são também umas espécies de Point, nas quais as famílias têm orgulho de levar seus filhos às reuniões alegres e festivas, que se constituem em ótimas agremiações sociais a causar inveja até os muitos clubes recreativos.
                                      
 A questão que coloca as igrejas do Senhor Jesus principalmente como congregações ─ núcleo local, com administração própria, embora universal no Senhor  ─; coisa que vou trabalhar de forma contundente, pois, as cartas foram dirigidas de maneira figurada a anjos (pastores); não dando margem à possível existência de alguma hierarquia maior.

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 O bispado (grego, superintendência) que transitou no período apostólico como uma espécie de hierarquia e se findou em João o último dos apóstolos; porquanto, decididamente não houve  comprovação histórica dessa hierarquia nas igrejas até o final do terceiro século; que foi o momento este em que a Igreja de Cristo saiu da convivência humana a partir do imperador Diocleciano, o último imperador romano a perseguir a Igreja ou o poder que tem alegoria no décimo chifre do animal terrível de Daniel capítulo sete. ou se alguém conseguiu ver alguma coisa parecida com hierarquia nesse período, foi a ação apologética espontânea de alguns, como Policarpo (69 ─ 155), Irineu (130 ─ 202), Tertuliano (160 ─ 220)  e Orígenes (185 ─ 254), que foram chamados de pais da fé e depois agrupados indevidamente numa lista maior como os da Patrística (pais da igreja), quando na realidade foi após o imperador Constantino (275-337), que presidiu o Concílio de Nicéia em 325, quando realmente começou aparecer a hierarquia episcopal na Igreja; a partir de então nela estar nas mãos do Império romano ─ copiada ou oriunda de sincretismo da estrutura do pontificado dos Pontifex Maximus da religião pagã romana  ─, que se desdobrou na Igreja católica romana, que a incorporou à sua estrutura a hierarquia do Império romano.

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 Não houve a de fato hierarquia na Igreja de Cristo no período apostólico, porque o mando dos apóstolos foi transitório. Tanto que o escritor anônimo aos Hebreus (que entendo claramente ser Paulo, Hebreus 13. 19 e 23-24) em quase toda a sua epístola informou e demonstrou ser a hierarquia do Sumo Sacerdote do Antigo Testamento uma alegoria do Senhor Jesus, que é o “eterno Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque”; não existindo de maneira alguma a possibilidade sancionada pelo texto sagrado para chefes religiosos  após a morte de João, o ultimo doa apóstolos ─  tenham o nome que tiverem. Por esses simples elementares, claros e importantes motivos a alegoria de pastor nas cartas às sete igrejas da Ásia foi a de anjos e não ao arcanjo, que seria o bispo (no seu  sentido figurado adulterado) ou chefe ─ que não havia nas igrejas àquela época, que alguma forma, só aconteceu de maneira eventual no período dos apóstolos, findado em João ─, das igrejas daquela região, a Ásia.

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 Há que se considerar ainda; que a área geográfica daquelas sete igrejas foi informada como sendo a mesma (a Ásia), que inibe totalmente a idéia de um chefe; porquanto, as cartas foram dirigidas a cada igreja de forma independente e até os problemas foram tratados diretamente ao anjo (pastor) de cada igreja e não ao dono,  responsável pela área ou campo ou ministério, ou o que quiserem denominar. Ainda, a resistência de alguns em não entender a alegoria anjos e estrelas para identificar os pastores daquelas igrejas demonstra ignorância de certos textos como Daniel 12. 3, Judas 1. 12-13, Apocalipse 1. 16  e (Apocalipse 1. 20). Do estudado sobre essas sete igrejas; se conclui que o objetivo delas aqui aparecerem buscou informar que as igrejas de Cristo são independentes ente si; se reportando tão-somente a Deus Pai e a seu Filho, o Senhor Jesus e, o que define ser de Cristo uma determinada igreja é a ausência de chefes e de ídolos, sejam feitos de algum elemento da natureza ou de  líderes Medalhões ditos iluminados. Ainda, numa igreja que não é de Cristo pode haver membros da sua universal Igreja e, de igual modo pode haver em igrejas que são de Cristo cidadãos futuramente do inferno ou numa linguagem bíblica que todos conhecemos: “joio convivendo com o trigo ou bodes com ovelhas”.  Por esse motivo afirmo de forma categórica, no meu livro, que abordo questões de Teologia Sistemática, que: diferente do que a Igreja católica romana postula, e muitos líderes Medalhões de mega-igrejas ditas evangélicas ─  baseadas nas declarações de Jesus a Pedro quanto à Igreja (Mateus 16. 18-19) ─ ter poder de ligar e desligar dos céus e as portas do inferno não prevalecerem contra ela  ─, dizem ter esses e as suas igrejas esse poder e nelas Satanás não prevalecer. Que elementar falta de conhecimento bíblico!

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 Como já expliquei, é perfeitamente claro nesse texto que o Senhor Jesus está falando de uma Igreja que não é uma instituição terrena com autorização dos Impérios ou reinos para existir ou com direito Constitucional tendo C. N. P. J., como se vê hoje no Brasil. Se nos reportarmos para aquela época, se constata que sobre essa Igreja transcendental (a universal Igreja de Cristo) não prevalecem a portas do inferno, reiterando: pelo fato dela não ser instituição terrena como explicado acima. Essa Igreja transcendente que não pode ser atingida por Satanás é a mesma que pela aceitação de Jesus como salvador liga definitivamente o pecador com os céus, anulando a ação das portas do inferno. Agora quanto à inferência que você possa estar ou querendo fazer, no que diz respeito ao desligar dos céus; considere também o versículo que diz que Satanás (as portas do inferno) não tem poder sobre ela, logo: disso se conclui: No Antigo Testamento Deus diz enfaticamente que não tem prazer na morte do ímpio (Ezequiel 18. 23 e 32), João reproduz a fala de Jesus dizendo que Deus, o Pai mandou-o para morrer pela raça humana porque os ama, e Pedro na sua segunda epístola 3. 9, diz que Deus não quer que ninguém se perca. Se Deus não quer que ninguém se perca, as portas do inferno não prevalecem contra a Igreja (não as igrejas instituições, que algumas nem têm nenhuma relação com Deus); esse poder para desligar é simplesmente a informação retórica de que Cristo a cabeça da Igreja tem poder para ligar e desligar, perdoar pecados e dar vida a quem quiser, conforme João 10. 18, entretanto, as igrejas instituições humanas, não têm poder para ligar ou desligar ─ não adiantando; que interesses financeiros dos que as dirigem coloquem nessas igrejas locais, lobos (pessoas sem experiência de salvação) ou joio no seu rol de membros    ou excluir a ovelha (pessoas de fato salvas por Cristo) ou trigo, que pela sua conduta séria incomoda o líder fraudulento semideus dessa igreja. Também, de forma lamentável, em qualquer igreja, Satanás estará sempre presente nos seus adeptos, lobos e joio, conforme I Pedro 5. 8-9; isto até a volta do Senhor Jesus para arrebatar sua Igreja, que é aquela composta de membros das diversas igrejas instituições humanas ─ que de fato aceitaram Cristo como salvador, as quais foram ligadas ao Pai por Jesus, diz em João 10. 27-28    As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem; eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrebatará da minha mão... Ainda há que se considerar; quanto a essa objetiva questão, que é: querer saber exatamente quem de fato é salvo ou aquele que Jesus recebeu como ovelha sua    não que isto seja necessário ou de direito de qualquer um de nós saber quem é de fato povo (ovelha) do Senhor Jesus. Que embora, nós, ditos evangélicos tenhamos o errado vício de rotular todo aquele que não é evangélico, dizendo não serem eles salvos ou ovelhas do Senhor Jesus, senão vejamos um texto que se refere especificamente à Igreja católica, conforme Apocalipse 18. 4   Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas práticas... Aqui neste texto profético o Senhor nosso Deus chama parte dos católicos romanos de seu povo (ovelhas do seu Filho Jesus), como também todos nós evangélicos não o somos e somente parte de nós; lamentavelmente o primeiro evento, o arrebatamento da Igreja irá mostrar isto de maneira determinante... Cuidemo-nos e avaliemos sinceramente qual de fato é a nossa relação (de cada um de nós) com Deus o Pai e seu filho, o Senhor Jesus, senão tomemos conhecimento do que diz Paulo aos Romanos 8. 16-17    O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus; e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, se é certo que com eles padecemos, para que também com ele sejamos glorificados... Somente cada indivíduo sabe se é ou não ovelha de Cristo, porquanto: O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus, e se não testifica junto a mim ou a qualquer outra pessoa, isto deverá nos preocupar seriamente e fazer-nos rever toda a nossa relação com Deus e seu Filho o Senhor Jesus... Agregue a essa informação, também o texto de Hebreus 12. 4-11.


                                                  Atenciosamente JORGE VIDAL
  

IGREJAS MIL MEMBROS OU O EVANGELHO HORIZONTAL

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         Como prometi no subtítulo Coisas importantes sobre igrejas em células; aqui vou delinear a idéia da igreja mil membros, a que sinaliza ou caminha na idéia do evangelho plenamente horizontal... Como tenho ponderado veementemente em dois livros anteriores; não existir o pressuposto de Impérios, Feudos e Burgos evangélicos, e se aí estão; existem a revelia de Deus, dos ensinamentos do seu Filho Jesus e dos apóstolos que implantaram a Igreja; sendo plenamente conseqüente terem que dar contas disso a Deus Pai e ao seu Filho Jesus, naquele grande dia.

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         Buscando ser objetivo. A idéia de igreja mil; consiste em primeiro lugar, o entendermos que não há nenhuma alegoria literal direta entre os rituais do Antigo Testamento, pois, obviamente não se sacrificam mais animais pelos pecados, administração com controle centralizado e a hierarquia daquele período transitório; para os procedimentos das igrejas neotestamentárias; para as quais, tão-somente se transferem em nós individualmente, os princípios de respeito e adoração a Deus, porquanto se a relação com Deus no passado fora esporadicamente individual e basicamente estatal e centralizada havendo a hierarquia sumo sacerdotal. Na era da graça, essa relação é passada e envelhecida como ensina de maneira pormenorizada o escritor aos Hebreus, e segue-se ou desde então a diretriz estabelecida por Jesus e ensinada aos apóstolos como também de maneira especifica à mulher samaritana, e a nós hoje, conforme João 4. 10-24.

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         O que tenho ponderado no início desse pequeno Estudo; como pode ser perfeitamente notado; está na pertinência de constituir-se na introdução desse assunto, a qual é de grande relevância principalmente pelo fato do exato uso indevido dos pressupostos aqui inicialmente reiterados; que a idéia que vou reproduzir e sugerir ganhou e ganha à necessidade de existir como que fazendo-nos voltar ao verdadeiro ensino bíblico.

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A idéia de igreja mil ou Evangelho horizontal nasceu na minha mente exatamente no refutar veementemente os Impérios, Feudos e Burgos evangélicos chamados de ministérios;  e em contrapartida defender e buscar praticar de fato  o evangelismo bíblico das duas primeiras comissões, a dos doze e a dos setenta; como a forma de fazer ou estratégia se preferirem, que foi o da grande comissão, que é o compromisso e norma estabelecidos por Jesus, cuja vertente e característica principal é a de tornar  o conjunto das igrejas com presença de fato horizontal, considerando o nosso país e todo o mundo. A Grande Comissão de Mateus   28. 19    Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.  Que tem toda uma construção judaica de fazer discípulos  ─ prosélitos, discípulos para si mesmo, como era comum aos judeus, como a visão judaizante de Mateus ─ texto este da Grande Comissão preferido dos defensores de igrejas em células  ─, e o texto gentílico de Lucas  em Atos 1. 8    Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra. Que melhor se ajusta à idéia da Grande Comissão, embora os dois (inclusive o de Marcos 16. 15) reproduzam plenamente o ide e pregai.                        

137
         Essa visão de igreja mil ou horizontal pressupõe inicialmente esse número mil (1000), que seria o número máximo de membros daquela igreja que adotasse ou se vinculasse a essa espécie de pacto. O qual seria objetivamente estabelecido e viabilizado através de um inteligente estatuto, que teria inclusive algumas cláusulas ditas pétreas que resguardassem a proposta do pacto e da idéia.

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         A primeira ou as primeiras igrejas alinhadas a essa idéia acordaria por meio da maioria da sua membresia o estabelecer um pacto de que essa igreja atingindo a marca de mil membros. Analisaria qual a situação geográfica de moradia dos seus membros, em termos de quantidade quanto aos que residem mais distantes do templo e quanto à necessidade da presença do Evangelho aqui ou ali tendo um templo; isso levaria essa ou aquela igreja a disponibilizar duzentos desses seus mil membros para a formação de uma nova igreja, que seria totalmente independente da sua igreja mãe (não filial, como nos ditos ministérios Pentecostais e Renovados que chamamos de Burgos), todavia seguindo os mesmos princípios e objetivos; e quanto à mãe, começaria um novo ciclo para gerar outra filha, dentro dos mesmos princípios... Essa minha sugestão tem como base salvar as igrejas que ainda seguem a administração bíblica democrática do ouvir a congregação (Atos 1. 23-26, Atos 6. 2-6 e Atos 15. 22-25), mas que, estão sendo seduzidas pela deformação de macro templos e mando pastoral sobre mega congregações, que leva este líder à condição de cabeça  ─ lugar esse pertencente ao Senhor, conforme I Efésios 1.21-22 e 5. 23 ─, que assim agindo ou estando, estará contra Cristo, anticristo com toda certeza.   

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         Entendo que essa primeira consideração, ou viabilização estrutural da nova igreja poderia ser para nós no imediato como traumática... Porque todos nós temos algum tipo de raiz em algum lugar e pessoas; principalmente quanto ao pastor    é aí que essa idéia trabalha no seu melhor, porque talvez o maior problema que Deus e o seu Filho o Senhor Jesus enfrentam    nós, não, como igrejas, porque parece que gostamos desse tipo de coisa  ─,  o “estrelismo” dos nossos líderes e o interesse econômico. Coisa essa, que tem feito com que o Evangelho se torne em Impérios (as igrejas Neopentecostais), Feudos (as igrejas Pentecostais e as Renovadas), Burgos (as mega-igrejas com templos enormes e suntuosos) ou um ótimo negócio para alguns líderes. E ainda como agremiações de entretenimento, que até servos sérios de Deus acreditam, por desinformação bíblica, que Deus os quer administrando grande número de pessoas, quando na realidade essas pessoas são ovelhas; e ovelhas têm que ter efetivo contacto com o seu pastor e devem ser conhecidas, tratadas e assistidas exatamente por ele no dia-a-dia (pastoreadas e não espoliadas). Ler também o Blog, endereço    www.riquezasatodocusto.blogspot.com .

140
         De fato essa visão mil, que doa duzentos, possivelmente seria vista como traumática, e alguns talvez até apressadamente a julguem desagregadora... Pensemos um pouco melhor, e analisemos que uma idéia como essa dá ao pastor uma grande oportunidade de desprendimento e grandeza, quando cria a plena oportunidade de um seu pastor auxiliar ter o seu efetivo rebanho. Também cremos que isso promoverá um melhor intercâmbio e entrelaçamento entre as lideranças e os membros dessas igrejas, e o ponto mais importante que é o impedir os monumentos aos líderes (os templos maiores), que só causam problemas para a membresia e toda sorte de problemas, tais como ecológico, de mobilidade e estacionamento oriundos da centralização e da presença de grande número pessoas num mesmo lugar... Se estivemos acompanhando com atenção o pleno raciocínio dessa idéia; concluiremos que acontecendo o que aventamos nesse parágrafo, teremos exatamente o outro nome da idéia, ou seja, a igreja do Senhor crescendo realmente de forma horizontal  e sem chefões anticristos, porque isto é aquele que chefia pastores, senão leia com carinho a epístola aos Hebreus.

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         Também essa idéia desmistifica a deformação nada bíblica das grandes igrejas maravilhosas e de seus líderes semideuses, que têm feito aparecer esses abjetos referenciais anticristos, como se fossem Papas, donos de tudo e de todos no meio dito evangélico.

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                Não estou afirmando e defendendo a isonomia pastoral, nem sugerindo uma amarra para as igrejas, porquanto  “uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”, e se você está entendendo igrejas mil com pastores exatamente iguais como se fossem bibelôs, está entendendo errado. Porque diante de Deus somos  vistos com igual amor, inclusive pastores, sim; porquanto Deus sabe exatamente como é cada um de nós... Há muitos pastores que alegram grandemente o coração de Deus e são vistos por Ele como homens valorosos e grandes, para os quais reserva galardão, que ainda não sabemos exatamente o que será, entretanto, afirmo com toda a certeza; que esses famosos donos de Impérios, Feudos e Burgos, que aí estão na mídia, dia após dia ostensivamente, não são os que receberão, pois ocupam o espaço de chefia pertencente ao Senhor Jesus.             

143
         Se nós temos entendido o que seria essa idéia de igreja mil membros... Ela caminha exatamente em praticar o verdadeiro Evangelho do Senhor Jesus, que tem Ele como figura principal ou Cristocêntrica, sendo os pastores tão-somente coadjuvantes dessa maravilhosa relação com Deus o Pai. Ainda, além de haver referências a serem seguidas biblicamente, em contrapartida há indicações plenas contra modelos diferentes disso, como já ponderei sobre igrejas em células no Blog, endereço    www.igrejasemcelulas.blogspot.com , já postado.

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         Também, como contraponto, considere: A tentativa de igrejão em Jerusalém, no início da era cristã, que foi impedida por Saulo e nunca chegou a acontecer (Atos 8. 1), considere também o referencial das 120 pessoas do dia de Pentecostes (Atos 1. 15), considere de igual modo as 100 ovelhas da parábola da ovelha perdida (Mateus 18. 12-14) e leia com atenção e considere Ezequiel 34. 1-10. De igual modo não confunda essa idéia com alguns sistemas já implantados por ai, que de alguma forma fracionam as membresias e as colocam dentro dessa visão horizontal, todavia mantendo o controle efetivo dessas novas igrejas a semelhança de Impérios, Feudos e Burgos com o nome de ministérios.   

                                                   145
         Novamente, a reestruturação da igreja mãe e a estruturação da filha das igrejas mil. Da que doa, e da igreja, inicialmente com duzentos membros; se constituirá, e porque não dizer, se constitui numa mexida ascendente nos quadros de liderança das duas igrejas    tudo isso planejado e consolidado antes da efetiva e total mudança (1000 = 800 + 200), que por inferência é também o uma agência do reino de Deus ─, agora igual a “duas”, para a honra e glória de Deus e do Senhor Jesus.

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         O que chamei de reestruturação corresponde à igreja que doou, pois demanda reorganizar-se quanto aos quadros de liderança, que será feito antes, calma e solenemente, quando ascenderão irmãos, que até então estavam, de alguma forma disponíveis... Cujas ascensões se darão na que doa, a igreja mãe, através do repor líderes que irão servir a Deus na igreja na nascente, a igreja filha e também outros, no pressuposto de que a igreja mãe não deverá preencher todos os cargos na igreja filha, esse ou esses irmãos, que até então eram tão-somente membros, agora irão para a igreja filha, na função de líderes para a glória de Deus e do seu Filho, o Senhor Jesus.               

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         A função de líderes pressupõe o desde ou a partir do vice-presidente, passando por todos os cargos, inclusive professores da E. B. D., instrumentistas e cantores... Num ceder membresia e líderes plenamente acordado, buscando viabilizar o bom exercício da filha, sem prejudicar a mãe, que são ambas igrejas de Cristo e não propriedade de grupos ou de ditos iluminados pastores    que a semelhança de João Batista, que teve a missão de ser o precursor de Jesus ─, deveriam dizer o que ele disse, conforme João 3. 28-31 ─  (...). É necessário que ele cresça e que eu diminua. (...)... Que pelo menos cada pastor, e cada um de nós pensemos: Que a Igreja do Senhor cresça e nós também cresçamos espiritualmente junto com ela.       

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         Leve em conta também, que essa idéia é perfeitamente viável e boa, tanto do ponto de vista espiritual como financeiro. Porque se de um lado busca inibir ou efetivamente impedir o crescimento vertical do Evangelho que implica em grandes templos com grande membresia, aproveita ou torna útil ao Evangelho a capacidade financeira de uma igreja que cresce, fazendo essa capacidade reverter não para a glória do líder que a dirige e sim para a glória de Deus e do seu Filho Jesus... Porque todos nós sabemos que a idéia que vem na cabeça do pastor cuja igreja cresce é o mesmo  “mote” do personagem da parábola do “rico insensato” (Lucas 12. 18), que diz precisar construir celeiros maiores... Porque não construir com essa capacidade financeira da igreja que cresce, templos em outros lugares dentro dessa idéia de igreja mil.  

                                                    149
         A idéia igreja mil enseja, cria e propicia ao pastor sério e realmente preocupado com o Evangelho; o primeiramente entender que não é ele o centro desse “maravilhoso intercâmbio” entre nós os seres humanos e Deus, o Pai e sim o Senhor Jesus... 

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         De igual modo    nessa idéia perfeitamente bíblica  ─, o insta a levar a sua igreja a ter esse mesmo entendimento; onde ele, o pastor é alguém importante que deve ser ouvido e amado, todavia não idolatrado    e sim junto com as suas ovelhas buscarem com todo o amor a Deus e a seu Filho, o Senhor Jesus, e o pleno crescimento horizontal do Evangelho que é o que preceitua a grande comissão... Ainda, que isso nos leve a adorar a Deus em qualquer outro lugar, não precisa ser necessariamente o daquele irmão que eu conheço, que na realidade não seria exatamente assim; porque em primeiro lugar as reuniões nos grandes templos de ditas grandes igrejas, são fatiadas em horários diferentes, onde grupos nunca estão realmente próximos um do outro; também, mesmo dentro desses grandes grupos não há verdadeiro relacionamento...

                                                   151
         O centro ou foco dessa deformação é o “iluminado líder” para o qual todos se voltam; em alguns casos, até via circuito fechado de vídeo... Decididamente esse modelo não é bíblico, e não atende o ter Deus os seus verdadeiros adoradores distribuídos horizontalmente no mundo, numa plena relação vetorial com Ele em nome de Jesus. Que como ficou claro no parágrafo anterior. A nossa motivação principal tem que ser a de adorar a Deus e a seu Filho Jesus, independente de em qual templo o faremos, ou dirigido por qual pastor, cuja amizade, respeito e companheirismo possamos participar para o nosso salutar relacionamento; assim como com todos os membros dessa ou daquela igreja, que inclusive somos mais que unidos por um pacto que deve nos motivar a promover o crescimento do reino de Deus. 
   
                                                   152
         Creio que a idéia igreja mil está de maneira elementar e didática explicada e posta aqui para ser avaliada e discutida... Ainda, essa idéia não é uma camisa de força e principalmente esse número mil pode até ter um referencial menor, dentro da mesma proporção; que inclusive ao ser discutido o assunto junto a minha esposa e aos meus filhos, minha filha Mitzi ponderou veementemente que esse número deveria ser radicalmente menor ou 500 versus 100 ou igreja quinhentos que doa cem membros para fundar uma filha bíblica e juridicamente emancipada. 

                                                   153
         Confesso que a proposta da minha filha Mitzi fala mais forte ao meu coração e logicamente seria o número admissível, todavia tenho que, de alguma forma, reconhecer que o apego dos líderes, a sedução do poder de mando, fortemente caminha na direção do controle de rebanhos cada vez maiores, daí para ser conseqüente com o objetivo, embora, de alguma forma condescendente quanto ao número mil membros, como o Senhor Jesus ponderou sobre o divórcio (a dureza do coração daqueles e o querer mandar em muitos desses) e não o quinhentos da minha filha Mitzi e talvez também, por instintivamente esperar que esse mil possa gerar mais receptividade para projeto tão importante para o reino de Deus... Porquanto como expus no décimo sexto parágrafo desse pequeno estudo; se observarmos o gráfico financeiro de uma igreja que ultrapassa dos 300 membros numa ascensão constante... A sobra de caixa será maior linearmente proporcional a esse aumento de membros. Sendo esse o motivo do meu condescender com o número mil, cuja sobra de caixa permite a construção mais fácil do templo da futura igreja filha emancipada e não filais para o enriquecimento dos Pastorzões.

                                                     154
         Entretanto, contudo, porém pensemos e concluamos o seguinte: Se considerarmos o hipotético conjunto de dez igrejas mil, teríamos também o hipotético número de 10.000 membros, que significaria de fato mais 10 igrejas filhas... Agora levando em conta esse mesmo número 10.000 membros, e considerando o projeto defendido por minha filha, o da igreja quinhentos; teríamos então, não somente mais dez igrejas e sim mais vinte igrejas implantadas horizontalmente para o bem de todos, exatamente como manda “a grande comissão”  do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo.      

                                                     155
         Concluindo este trabalho, que é uma contestação e crítica severa a esses mega negócios chamados de igreja ─ vou preferir o termo em inglês que é mais conhecido e usado, medley  , no interesse de melhor informar em um único trabalho várias vertentes, como tenho reiterado várias vezes em outros estudos, cujo objetivo é mais e mais caminhar no assunto Teologia e suas variantes.

                                                     156
         Também dizer racionalmente que tenho total consciência dos contrapontos feitos por mim em todos os estudos anteriores e posteriores; que entendo ter o seu contexto pleno na palavra de Pedro e João em Atos 4. 19, parafraseando ou exatamente o reproduzido na integra com se fora meu ─  Importa-me primeiro obedecer a Deus, do que agradar a homens... Ainda que esse meu trabalho nas suas sugestões não venha há ser utilizado, entretanto, “por minha causa as pedras não clamarão”; do outro modo, tenho pedido a Deus, que esse estudo, como também os outros,  sejam  amplamente lidos, estando eu ainda com vida, contudo se for da vontade de Deus que isso só aconteça após a minha morte... Que assim seja em nome do Senhor Jesus. Amém. MARANATA!


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FINAL I
                                                                                                                                            
Esse é o meu nono Blog, de uma série de muitos outros sobre vários assuntos que pretendo postar. Sendo o seguinte a ser postado (o décimo) sobre o assunto oração, com o título A Oração de Jabez e a Oração de Salomão. Com relação aos meus Blogs já existentes e os futuros quando forem postados. A maneira mais fácil de acessá-los é a de estando em qualquer um deles; com um clique no link perfil geral do autor ─ abaixo do meu retrato  ─, a lista de todos os Blogs aparecerá, bastado para acessar cada um clicar o  título correspondente.

FINAL II

Quanto ao conteúdo do Blog anterior, deste e dos futuros; no caso do uso de parte das informações dos mesmos; peço-lhe, usando a mesma força de expressão usada no Blog anterior:  Desesperadamente me dê o devido crédito de tudo o que for usado    não tão-somente em função do direito autoral, mas, para  que, por meio da sua citação, o anterior, este, e os futuros sejam divulgados por seu intermédio de maneira justa e legal. 

 
                    Jorge Vidal  Escritor Batista autodidata   
                                                          

                                                    Email  egrojladiv@yahoo.com.br